Em causa estão falsificações para obter licença de motorista. Os crimes em causa são os de corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, falsidade informática e associação criminosa.
Polícia Judiciária está a fazer buscas em bairros, residências, escolas de condução e na sede do Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), . Há cerca de uma dezena de mandados de detenção, mas ainda não está confirmado o número final de detenções.
A operação está a acontecer esta manhã e em causa está o crime de falsificação com vista à obtenção de licenças de motoristas para plataformas como a Uber, Cabify, Uber, entre outras.
Segundo a TVI24, terá existido recebimento de subornos com vista a facilitar a obtenção de licenças para motoristas da Uber, Cabify, Kapten e outras plataformas de transporte de passageiros em veículos descaracterizados.
Há médicos detidos, por passarem atestados falsos, um advogado, responsáveis por centros de formação, um coordenador do IMT da área de inspeção de escolas, os candidatos a motoristas e ainda angariadores de pessoas que fariam parte do esquema.
No terreno estão 130 inspetores da PJ e dez magistrados, além de um procurador e de um representante da Ordem dos Advogados. Os crimes em causa são os de corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, falsidade informática e associação criminosa.
Os candidatos a motoristas são obrigados a ter um registo criminal limpo e a fazer uma formação de 50 horas em escolas de condução. Os candidatos terão ainda de ser aprovados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) que os certifica.
Para encurtar o tempo de espera e entrar imediatamente no mercado, há, segundo a TVI24, formações que são abreviadas ou nem existem.
As buscas também acontecem em bairros problemáticos, como na zona das Olaias, em Lisboa, onde vivem alguns dos motoristas que terão obtido licenças à custa deste esquema.