É uma tendência que tem vindo a acentuar-se. Já há muito tempo que a Apple tem posto no mercado equipamentos às vezes um pouco (às vezes muito) mais caros do que seria de esperar. O público vai aceitando já que normalmente são produtos bastante bons e muito fiáveis. Até quando?
Quem percebeu primeiro o que a Apple está a preparar foi o site The Verge. Na segunda feira, a marca da maçã trincada apresentou uma série de novidades. Entre elas, um ecrã de 32 polegadas, 6K e com um montão de características interessantes.
Logo ali, no palco, a Apple chamou a atenção para o suporte: aquela coisa que permite segurar o monitor. Este é um suporte magnético que permite inclinar e girar o ecrã de uma série de formas. Esse suporte, anunciou a Apple, irá ser vendido à parte e vai custar 999 dólares. Um valor que não anda longe dos mil euros.
O que a Apple não deixou claro é que aquele é o único suporte disponível para o monitor.
E assim, foi o The Verge o primeiro a notar que dentro da caixa deste ecrã – que é excepcional – para além do equipamento em si, o que há é um cabo de corrente eletrica, outro para o ligar ao computador e um paninho, para o limpar.
Mais nada.
O ecrã custa perto de cinco mil euros, mas quem o comprar ou adquire também o suporte de ecrã mais caro do mundo, o Pro Stand (o tal que custa mais mil euros) ou então, como o sistema magnético é algo que a Apple registou e só ela pode fabricar, o dono deste espetacular monitor de cinco mil euros, para o usar pode ter de passar o dia a segura-lo com as mãos.