Arguidos do caso TUB todos absolvidos. Três deles, Vítor Sousa, Cândida Serapicos e Luís Paradinha por prescrição.

Absolvidos por prescrição dos crimes. O Tribunal de Braga considerou, hoje, que os ex-administradores dos TUB- Transportes Urbanos de Braga, Vítor Sousa e Cândida Serapicos, receberam luvas pela compra de autocarros MAN, mas sustentou que os crimes de corrupção passiva prescreveram em 2013, absolvendo-os.

O mesmo sucedeu com o administrador da MAN/Portugal Luís Paradinha que o Tribunal considerou culpado de corrupção ativa, por ter favorecido a MAN/Braga num concurso de compra de autocarros em 2007, e para que esta empresa desse uma comissão aos dois ex-administradores.

O Tribunal absolveu o diretor técnico dos TUB, Luís Vale considerando que não recebeu qualquer dinheiro nem interferiu nos concursos públicos de aquisição de autocarros, para favorecer a MAN.

O coletivo de juízes absolveu, ainda, a própria MAN/Portugal, também julgada por corrupção ativa, crime que não foi provado.

Os juízes concluíram que Vítor Sousa terá recebido 52 mil euros em dinheiro, não pagou, na totalidade, dois carros à MAN/Braga nem as reparações aos veículos.

Já Cândida Serapicos terá recebido 11.250 euros.

Os valores considerados como recebimento indevido serão arrestados e revertidos a favor do Estado.