Pais achavam estranho que filho estivesse sempre a gargalhar, mas nunca pensaram que se tratasse de uma doença.
Quando William Goodson tinha apenas três meses de idade, os pais repararam que este ria e dava gargalhadas constantes. No início, o casal, que mora na cidade de Cochester, no Reino Unido, até achou piada à situação mas, a certa altura, começaram a notar que o riso era “excessivo” em comparação com outros bebés da mesma idade.
Até que, aos sete meses, tiveram a prova que algo de negativo se passava. William teve uma convulsão e ficou inconsciente durante várias horas.
Ao Metro, Emma e Andrew contam que, na altura, os médicos desvalorizaram a situação e atribuíram o episódio ao facto de William ter nascido prematuro e com problemas respiratórios. Contudo, os pais não descansaram até ter um diagnóstico.
Após várias pesquisas, o casal reparou que todos os sintomas de William coincidiam com uma doença rara chamada Síndrome de Angelman, causada pelo cromossoma 15. Esta doença afeta os movimentos, a deglutição, faz com que o doente tenha episódios de epilepsia e problemas respiratórios.
“O meu sangue gelou quando comecei a ver que muitos dos sintomas desta doença encaixavam no William. Soube naquele momento que as nossas vidas acabavam de mudar para sempre”, revela Emma.
Com a insistência do casal, os médicos acabaram por diagnosticar a doença a William.
Nestes dois anos e meio a família já sofreu “demasiados sustos”. William tem infeções sucessivas, dificuldade em dormir, não anda, não fala e até já ficou sem respirar.
Contudo, a doença parece não afetar o humor do menino que além das gargalhadas, gosta de abraços e beijinhos.
“A sua gargalhada é contagiante e ele dá os melhores beijos e abraços do mundo. A qualquer sítio que vá as pessoas apaixonam-se por ele”, conta a mãe ao jornal inglês.