Câmara de Braga vai reduzir taxa no estacionamento e promete mais fiscalização. 

Preço nos lugares à superfície vai cair de um euro para 80 cêntimos por hora e deve entrar em vigor em Outubro. O presidente da Câmara, Ricardo Rio, crê que a transferência da gestão para a empresa municipal de transportes vai melhorar a fiscalização.

A Câmara Municipal de Braga espera que o tarifário de 80 cêntimos por hora para o estacionamento à superfície na cidade entre em vigor no mês de Outubro, já com a gestão sob a alçada dos Transportes Urbanos de Braga (TUB). O presidente, Ricardo Rio, considerou que a redução tarifária e o aumento da fiscalização que espera da empresa municipal de transportes vão promover a desejada “rotatividade” no sistema.

“Queremos conjugar estes dois efeitos para fazer com que o estacionamento seja utilizado para os fins que preconizamos: dar opções às pessoas que se deslocam à cidade para necessidades de curta duração”, disse, após a reunião quinzenal do executivo, em que foi aprovada a abertura do procedimento para a concretização da redução de taxa, que exige alterações no código regulamentar do município. Gestão do estacionamento passa para a empresa municipal de transportes

A autarquia assumiu o estacionamento à superfície em Janeiro último, com um tarifário de um euro por hora, após ter desembolsado 1,7 milhões de euros para resgatar a concessão à ESSE, empresa responsável pela gestão desde Fevereiro de 2013. O executivo de Ricardo Rio aprovou em Fevereiro de 2019 uma alteração nos estatutos dos TUB para lhes entregar o estacionamento.

Rio justificou então a medida com os poucos recursos da autarquia para a fiscalização, um problema que se continua a verificar, no seu entender. “A margem de desrespeito é elevadíssima. Temos uma taxa de ocupação média do estacionamento de 18%, um valor absurdo face à ocupação que vemos diariamente no centro da cidade”, explicou. Apesar da Polícia Municipal estar prestes a receber 15 novos profissionais, o autarca considerou que a força de segurança não tem condições para uma fiscalização efectiva, tendo em conta as “responsabilidades” que tem.