A realização de festivais de música está proibida em Portugal até 30 de setembro, anunciou hoje o Governo, após reunião do Conselho de Ministros.
“Neste contexto, impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.
Com esta decisão, não se vão, portanto, realizar os grandes festivais minhotos Paredes de Coura, Vilar do Mouros, em Caminha, e Neo Pop, em Viana do Castelo.
O Vodafone Paredes de Coura estava agenda para os dias de entre 19 a 22 de agosto, tendo anunciado já dezenas de bandas, como Idles, Viagra Boys ou Explosions in the Sky.
Já o EDP Vilar de Mouros iria realizar-se entre 27 a 29 de agosto, tendo como cabeças de cartaz Placebo, Iggy Pop e Limp Bizkit.
O Neo Pop estava marcado para de 12 a 15 de agosto com nomes já confirmados como Cobblestone Jazz, Dax J ou Dj Nobu.
Esta proibição leva ao cancelamento de outros festivais de menor dimensão, como o Sonic Blast, em Caminha, Viana Bate Forte, em Viana do Castelo, o Arredas Folk ou o Milhões de Festa, em Barcelos (este último não se realizou em 2019, tendo a Câmara e a produtora anunciado o regresso este ano).
O mesmo comunicado refere que, para os espetáculos entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 que não se realizem devido à pandemia da covid-19, está prevista “a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores”.