Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais

O distrito de Viana do Castelo vai apenas contar com um meio aéreo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2020, que entrou esta sexta-feira em vigor, depois de dez anos com dois helicópteros alocados para o Alto Minho. O distrito de Braga ‘perdeu’ dois aviões por falta da logística necessária no aeródromo de Palmeira.

Os novos planos distritais foram apresentados na quinta-feira, motivando críticas à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil por parte do presidente da Câmara de Caminha (PS). Miguel Alves, que se mostrou “muito preocupado com a redução dos meios aéreos no distrito”.

“Essa possibilidade merece o nosso alerta. Estamos muito preocupados. Vamos levar esta nota ao ministro da Administração Interna de modo a percebermos se esta decisão tem retorno”, disse o autarca, que é também o responsável máximo da proteção civil no distrito.

“Num grande incêndio dois helicópteros permitem que não haja intervalos no combate. Enquanto um vai buscar água ou colocar combustível, o outro está a trabalhar sobre o incêndio”, acrescentou.

Em declarações à Lusa, o primeiro Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues, disse que a redução para um meio aéreo “vai criar dinâmicas novas, com mais preocupações, particularmente na deslocação dos meios até às ocorrências mais distantes”.

“Não haja dúvida que é o meio mais rápido para chegar às zonas serranas. Preocupa-me mais se o índice de simultaneidade aumentar exponencialmente porque não conseguimos ter o mesmo meio aéreo em duas operações distintas. Mas é o dispositivo que nos foi entregue, é este que temos de gerir de forma muito criteriosa e rigorosa para garantir a sua eficiência”, disse Marco Domingues.

Braga deixa escapar dois aviões ‘fireboss’

Já no distrito de Braga, o governo manteve os dois helicópteros que ficam sediados em Braga e em Fafe, à semelhança de anos anteriores. Todavia, a falta da logística necessária no aeródromo de Palmeira, no concelho bracarense, motivou a não inclusão de dois aviões fireboss, os mais rápidos no combate às chamas.

O anúncio foi feito pelo CODIS Hermenegildo Abreu, durante a apresentação do DECIR para o distrito que ocupa a região mais a baixo no Minho, revelando que a autarquia de Braga foi contactada a propósito, ainda antes da pandemia de covid-19, mas o aeródromo já estaria ocupado com outras atividades, como o para-quedismo ou o automobilismo.

O distrito de Viana do Castelo vai apenas contar com um meio aéreo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2020, que entrou esta sexta-feira em vigor, depois de dez anos com dois helicópteros alocados para o Alto Minho. O distrito de Braga ‘perdeu’ dois aviões por falta da logística necessária no aeródromo de Palmeira.

Os novos planos distritais foram apresentados na quinta-feira, motivando críticas à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil por parte do presidente da Câmara de Caminha (PS). Miguel Alves, que se mostrou “muito preocupado com a redução dos meios aéreos no distrito”.

“Essa possibilidade merece o nosso alerta. Estamos muito preocupados. Vamos levar esta nota ao ministro da Administração Interna de modo a percebermos se esta decisão tem retorno”, disse o autarca, que é também o responsável máximo da proteção civil no distrito.

“Num grande incêndio dois helicópteros permitem que não haja intervalos no combate. Enquanto um vai buscar água ou colocar combustível, o outro está a trabalhar sobre o incêndio”, acrescentou.

Em declarações à Lusa, o primeiro Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues, disse que a redução para um meio aéreo “vai criar dinâmicas novas, com mais preocupações, particularmente na deslocação dos meios até às ocorrências mais distantes”.

“Não haja dúvida que é o meio mais rápido para chegar às zonas serranas. Preocupa-me mais se o índice de simultaneidade aumentar exponencialmente porque não conseguimos ter o mesmo meio aéreo em duas operações distintas. Mas é o dispositivo que nos foi entregue, é este que temos de gerir de forma muito criteriosa e rigorosa para garantir a sua eficiência”, disse Marco Domingues.

Braga deixa escapar dois aviões ‘fireboss’

Já no distrito de Braga, o governo manteve os dois helicópteros que ficam sediados em Braga e em Fafe, à semelhança de anos anteriores. Todavia, a falta da logística necessária no aeródromo de Palmeira, no concelho bracarense, motivou a não inclusão de dois aviões fireboss, os mais rápidos no combate às chamas.

O anúncio foi feito pelo CODIS Hermenegildo Abreu, durante a apresentação do DECIR para o distrito que ocupa a região mais a baixo no Minho, revelando que a autarquia de Braga foi contactada a propósito, ainda antes da pandemia de covid-19, mas o aeródromo já estaria ocupado com outras atividades, como o para-quedismo ou o automobilismo.

A Câmara de Braga terá tentado agilizar o processo de logística a tempo do início do DECIR (esta sexta-feira), mas não foi possível assegurar uma solução viável para todos os que utilizam a infraestrutura municipal. Seria ainda necessária a instalação de tubos próprios para a canalização da água e um local diferenciado para aparcar os aviões.

918 operacionais vão combater incêndios durante fase crítica no Minho

São 918 os operacionais que vão combater fogos durante a fase crítica dos incêndios florestais de 2020, anunciaram os CODIS de Braga e Viana do Castelo, durante a apresentação do DECIR. O número de operacionais conhecerá os eu pico durante a fase crítica, com início previsto para 01 de julho.

São 478 operacionais divididos por 111 equipas, que “atuarão nos 162 mil hectares de floresta que se estendem pelos 2.250 quilómetros quadrados dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo”, disse Marco Domingues, CODIS

Já no distrito de Braga são esperados 440 operacionais para reforçar as equipas, mais 36 do que em 2019, anunciou o CODIS Hermenegildo Abreu.

A fase crítica será assegurada não só pelos bombeiros mas também por outros operacionais ligados à GNR e à Proteção Civil.