A GNR de Vieira do Minho terminou com uma festa que decorria num espaço de diversão noturna, no passado sábado, em Vieira do Minho.

Fonte oficial do comando distrital de Braga da GNR disse a O MINHO que os militares do posto daquele concelho foram alertados perante uma denúncia, levando a que se deslocassem ao espaço Luma, onde puderam confirmar os factos.

“No local estavam mais de 200 pessoas, dentro de um bar, quando o mesmo ainda não tinha permissão para abrir”, explicou a fonte, referindo-se às limitações impostas durante o Estado de Emergência e renovados durante o Estado de Calamidade, ainda em vigor.

A mesma fonte reforçou que “proprietário e clientes acataram no imediato a ordem”, não havendo necessidade de proceder a detenções.

“Os factos foram remidos a tribunal”, acrescentou.

Marcelo Sousa, proprietário do espaço, que refuta o auto registado pela guarda, indicando que existe uma licença para funcionamento, dentro da lei.

“A parte do bar estava encerrada, apenas estávamos a funcionar como café e esplanada, para o qual temos permissão”, adiantou.

Marcelo refere ainda que o encerramento se deveu aos horários, uma vez que os cafés estão obrigados a fechar às 23:00, mas que a autarquia de Vieira do Minho terá dado autorização aos espaços comerciais para estarem abertos até às 02:00.

Contactada pelo jornal O MINHO, a mesma fonte oficial da GNR indica que o encerramento se deveu ao incumprimento derivado da probição de abertura de bares durante o Estado de Calamidade em vigor.

“Aqui houve falha de comunicação entre a Câmara e a GNR, porque tínhamos autorização da autarquia para abrir como café e esplanada até às 02:00”, garante o proprietário.

O espaço celebrava uma festa de aniversário, divulgada nas redes sociais nos dias precedentes, e contou com música e lançamento de fogo de artifício, também “devidamente autorizado”, assegura Marcelo, acrescentando que já se deslocou ao posto da GNR de Vieira do Minho para esclarecer essa situação.

“Estamos de consciência tranquila, não somos nenhuns malucos que fazemos as coisas sem autorização para tal”, terminou.