A diretora-geral da Saúde defendeu hoje que os arraiais se podem realizar mas em moldes diferentes dos outros anos, porque terão de cumprir as regras estabelecidas para minimizar a disseminação do novo cononavírus.
urante a conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus covid-19, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que “nada impede que haja uma boa esplanada e que essa esplanada tenha música e que essa música seja acompanhada de um grelhador e de uma belas sardinhas”.
No entanto, sublinhou Graça Freitas, é preciso cumprir as regras de distanciamento: “É uma nova normalidade. As coisas podem fazer-se, mas com regras”.
A diretora-geral da Saúde referiu que, neste momento, já estão a funcionar “esplanadas ótimas, com muitas pessoas”, que cumprem as regras e por isso “o risco é mínimo”, mas também existem espaços onde “os riscos são demasiados”.
Na quarta-feira, a ministra da Presidência afirmou que as autoridades iriam garantir que não se iriam fazer arraiais e festas populares, mesmo que fossem promovidas informalmente por estabelecimentos com licença para funcionar.
Presente na conferência de imprensa da DGS de quarta-feira, Mariana Vieira da Silva salientou que “desconfinamento não significa normalidade” e lembrou que “festas populares e arraiais estão expressamente proibidos”.
A justificação para esta proibição prende-se com “as regras de distanciamento social”, que impedem a realização de festas, mesmo privadas, que “têm sido pontos problemáticos nas últimas semanas”, disse a ministra.
Questionada hoje se os arraiais estão ou não proibidos, Graça Freitas respondeu: “Um café pode ter uma esplanada, uma esplanada pode ter um grelhador, o grelhador pode ter sardinhas, isso não impede as pessoas todas que observem as regras, que será um arraial diferente do arraial do ano passado”.