A Câmara de Terras do Bouro garantiu hoje que “em caso algum” vai prescindir dos préstimos da empresa de segurança contratada para fazer a vigilância da praia fluvial de Alqueirão, cujo serviço foi considerado “prática ilegal” pela PSP.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Terras do Bouro, no distrito de Braga, Manuel Tibo, confirmou que a ação de fiscalização numa praia fluvial do Minho, feita a 30 de julho e anunciada hoje em comunicado pela PSP, foi naquela praia do Gerês e considerou que a força policial “devia ter mais com que se preocupar do que com medidas que visam o combate à COVID-19 e proteger a população”.
Segundo as duas entidades confirmaram, desde 11 de julho que a vigilância na praia do Alqueirão é feita por uma empresa de segurança privada contratada pela Câmara Municipal de Terras do Bouro, sendo que, segundo explicou Manuel Tibo, aquele contrato tem vigência até 31 de agosto.
No seu comunicado, a Polícia de Segurança Pública refere que, “através do Departamento de Segurança Privada, no âmbito das suas competências exclusivas no âmbito do regime do exercício da atividade de segurança privada, enquanto entidade de licenciamento, regulação e fiscalização, detetou no dia 30 de julho de 2020 a prática ilegal de serviços por parte de uma empresa de segurança privada numa praia fluvial na região do Minho”.
A PSP explica que “no local constatou-se que os seguranças privados tinham a responsabilidade de vigiar todo o espaço da praia fluvial, controlavam da lotação da mesma e, em caso de necessidade, promoviam a chamada para as forças de segurança”.