Sem negócio à vista por enquanto, Paulinho vai apresentar-se ao serviço na quinta-feira. O Aston Villa seria o seu destino se a contratação do treinador Bruno Lage não tivesse caído

O dossiê da venda de Paulinho promete ser longo. Há clubes estrangeiros interessados no ponta de lança do Braga, mas António Salvador recusou, até ao momento, qualquer negociação por entender que os valores propostos são insuficientes.

O presidente arsenalista insiste que o jogador só sairá do clube mediante o pagamento da cláusula de rescisão, fixada em 30 milhões de euros, um valor considerado muito alto no atual mercado de transferências. Sem negócio à vista, Paulinho vai apresentar-se em Braga na quinta-feira para o arranque da temporada.

Mal terminou o campeonato que consagrou o ponta de lança como o melhor marcador da equipa, o Braga recebeu abordagens concretas de clubes estrangeiros, embora nenhuma delas tenha avançado porque António Salvador remeteu os interessados para o valor da cláusula. Sabe O JOGO que essas tentativas de negócio apontavam para negócios a rondar os 15 milhões de euros. Ou seja, metade da cláusula de rescisão.

Atendendo a que Paulinho não é, por enquanto, jogador de seleção e olhando para os valores praticados atualmente, será difícil o Braga receber uma proposta próxima do valor que exige. De acordo com o que foi possível apurar, o Aston Villa, da Premier League, estava interessado no ponta de lança se Bruno Lage tivesse sido contratado para orientar a equipa, um negócio que, como se sabe, caiu.

Apesar da intransigência do presidente António Salvador, a saída de Paulinho continua a ser um cenário possível e admitido, tal como já foi confirmado por Rui Casaca, assessor do presidente, e, mais recentemente, pelo treinador Carlos Carvalhal. O próprio jogador está, naturalmente, recetivo à saída, porque entende ser este o momento adequado depois de uma época brilhante, o que não o impedirá de se apresentar ao serviço na quinta-feira, no arranque da pré-época.