A suspensão de espetáculos teatrais da Broadway, em Nova Iorque, foi prolongada até ao final de maio devido à propagação da covid-19, anunciou hoje a entidade responsável pelo setor.
Com quase 97 mil trabalhadores que contam com a Broadway para o seu sustento e um impacto económico anual de 14,8 mil milhões de dólares [12,5 mil milhões de euros] para a cidade, os nossos membros estão empenhados numa reabertura tão rápida quanto permitido pelas condições”, afirmou, em comunicado, a presidente da Liga da Broadway, Charlotte St. Martin.
As atuações na Broadway foram suspensas em 12 de março, quando estavam em cena 31 produções, incluindo oito novos espetáculos em antestreia.
No final de setembro, a Metropolitan Opera, em Nova Iorque, anunciou o cancelamento de toda a temporada de espetáculos 2020-2021, por causa da covid-19, numa decisão inédita em 140 anos de história.
“Esta semana deveria acontecer o arranque triunfal de uma nova temporada, mas, em vez disso, a crise sanitária obrigou-nos a anunciar o cancelamento da temporada na totalidade”, afirma o diretor-geral da ‘Met Opera’, Peter Gelb, numa mensagem vídeo partilhada na página oficial.
A decisão foi tomada com base nas recomendações sanitárias feitas ao teatro de Metropolitana Opera House, perante o número de casos e de mortes nos Estados Unidos por via da covid-19, e face à inexistência ainda de uma vacina contra o vírus.
Os Estados Unidos registaram 938 mortes devido à covid-19 e mais 53.668 casos da doença, nas últimas 24 horas, indicou na quinta-feira a Universidade Johns Hopkins.
Este último balanço, às 20:00 de quinta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), elevou o número total de óbitos para 212.632 e de casos para 7.598.280, desde o início da pandemia.
De acordo com a contagem independente da universidade norte-americana, o estado de Nova Iorque continua a ser o que regista maior número de mortos no país, 33.227, mais do que no Peru, em França ou em Espanha.