Primeiro-ministro apontou: “É fundamental que esse momento de partilha [Natal] não seja um momento de transmissão involuntária do vírus”.
Precisamos ter um “Natal com Cuidado”. Deste modo, António Costa, numa declaração ao país, este sábado, avançou que o Executivo não quis, “ao contrário de outros países, fixar regras sobre a organização da vida familiar”, mas “é fundamental que todas as famílias tenham a compreensão que devem organizar as suas celebrações e os seus momentos de partilha tendo em conta os riscos que existem”.
Riscos esses que, muitas vezes, “não são visíveis”. “Tudo parece normal à mesa de uma ceia de Natal, mas a verdade é que, cada vez que respiramos, falamos, expelimos partículas, tão pequenas que não as vemos a olho nu”.
Por isso, o primeiro-ministro deixou apelos às famílias portuguesas para que “evitem confraternizações com muitas pessoas” e encontros onde se esteja “longos períodos sem máscara”, assim como “em espaços fechados, pequenos e pouco arejados”.
“É absolutamente fundamental”, advogou, “que este Natal seja um Natal de partilha, mas que essa partilha não conte o vírus”. “É fundamental que esse momento de partilha não seja um momento de transmissão involuntária do vírus”.
Ainda de recordar que são “proibidos os ajuntamentos na via pública com mais de seis pessoas”.