Tribunais comunicam ao Conselho de Corrupção os processos que envolvam entidades públicas. No poder local são os municípios que mais comunicações suscitam, no poder central são as polícias.
Municípios e forças e serviços de segurança estão entre as entidades públicas que mais comunicações motivaram para o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), que funciona junto do Tribunal de Contas. Segundo o relatório CPC, foram 763 a comunicações feitas por tribunais em 2020, a maior parte relativa a decisões judiciais por crimes de corrupção e de peculato.
A administração local, lê-se no relatório a que o Observador teve acesso, é a que representa mais de metade dos reportes judiciais (51,8%, ou seja 382). Só os municípios representam 293 destes casos. Já na área da administração central, com 1/4 das comunicações (25,3% ou 187 casos), é de destacar os processos que envolvem forças e serviços de segurança (54 comunicações), seguindo-se as entidades que operam nas áreas da educação (28 comunicações) e da saúde (25 comunicações).
Dentro do grupo de entidades que exercem funções de natureza pública que lhe são confiadas pelo Estado, ou seja entidades de gestão pública, também há comunicações para o CPC: foram 151, 64 das quais relativas a IPSS. Também o exercício de funções de solicitador e agente de execução motivou 27