Juventude Popular quer entendimento entre governo e DGS para dar oportunidade aos bracarenses de retomarem a actividade física.
A Juventude Popular (JP) de Braga diz não compreender como é que o Estado e o Municípios, que dispõem de grande parte das infraestruturas necessárias à prática desportiva, colocam entraves à reabertura dos pavilhões desportivos, “criando condicionalismos claros a quem queira recorrer a estes equipamentos públicos.
Sublinhando a importância da prática desportiva para a saúde física e mental dos cidadãos, a JP refere que as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para prática desportiva se sobrepõem ao decreto-lei de Abril, exigindo ao governo que a DGS actualize a sua orientação para a prática desportiva.
Ainda segundo a Juventude Popular, o mesmo decreto-lei dá autonomia aos municípios para decidirem a abertura dos espaços públicos, sendo que em Braga, estando a gestão dos pavilhões desportivos públicos sob alçada do município – delegada nas juntas de freguesia -, a prática desportiva não federada, neste espaços, não é permitida.
“Segundo a comunicação feita pelo município às autarquias locais, prática desportiva competitiva não profissional ou equiparada foi proibida com base na orientação da DGS, que contradiz, uma vez mais, o decreto-lei aprovado pelo Conselho de Ministros”, revela em comunicado a JP, sublinhando que esta decisão municipal demonstra “dualidade de critérios na actuação e fiscalização dos espaços desportivos, públicos e privados”.
“Sendo do conhecimento da câmara de Braga que os espaços de prática desportiva privados funcionam e é permitida a sua abertura, a dualidade de critérios parece-nos evidente, incoerente e com prejuízos claros para os cidadãos bracarenses”, declaram os jovens populares.