É praticamente oficial, mas é dado como certo nos corredores políticos de Braga. Miguel Bandeira, atual vereador do Urbanismo no executivo da Câmara de Braga liderado pelo social democrata Ricardo Rio, não faz portas das contas autárquicas da coligação de direita “Juntos por Braga”.

Fonte deste jornal confirmou que Miguel Bandeira não vai estar na lista que Ricardo Rio vai apresentar aos bracarenses no próximo dia 3 de julho para tentar um terceiro mandato na cadeira mais alta da edilidade bracarense.

Os motivos? Estes ainda não são conhecidos, mas tudo aponta para indisponibilidade do vereador do Urbanismo e algum desgaste nas funções que assumiu.

Aliás, esta é a segunda confirmação, depois de Lídia Dias, vereadora da Educação e Cultura, eleita como número dois do CDS-PP, ter sido descartada já em setembro de 2020 para continuar na coligação.

Aliás, e ao que tudo indica, Lídia Dias vai antecipar a saída em finais de agosto da Câmara por motivos pessoais, levando a que Francisco Mota, número três do CDS-PP, suba ao lugar de vereador para terminar o mandato até às eleições ainda sem data.

No entanto o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, continua a afirmar que «todos os vereadores em funções estão totalmente comprometidos com as suas responsabilidade até ao fim do mandato», acrescentando que em relação à matéria da próxima equipa candidata à Câmara de Braga pela coligação “Juntos por Braga” é «assunto a fechar nas próximas semanas», disse a este jornal.

Aliás, neste campo, o CDS-PP de Altino Bessa já fez saber que o próprio e Carla Sepúlveda são os dois primeiros nomes dos centristas, algo que cabe agora à nacional aceitar ou não, sabendo-se no entanto que em Lisboa o CDS-PP tem mais confiança no currículo político de Francisco Mota ao invés de Carla Sepúlveda, podendo avocar o processo à semelhança de 2017 quando impôs Altino Bessa e Lídia Dias.

O Diario do Minho tentou contactar Miguel Bandeira, mas não obteve sucesso.

In “DM”