O Sporting venceu (2-1), este sábado, em Aveiro, o Braga e conquistou a Supertaça. Jovane e Pedro Gonçalves marcaram os golos.

No jogo que marcou o regresso dos adeptos às bancadas, foram os apoiantes do Sporting que acabaram por sair do Estádio Municipal de Aveiro a sorrir. O duelo até começou melhor para o Braga, mas ainda não foi desta que os minhotos acrescentaram uma Supertaça ao palmarés.

Os golos do encontro foram todos marcados na primeira parte. Primeiro, por Fransérgio, aos 20 minutos: Ricardo Horta descobriu o médio e, depois de tirar Inácio do caminho, o médio acabou por atirar para o fundo da baliza de Adán. Mas a festa dos minhotos não durou muito.

Apenas nove minutos depois, Jovane recebeu da melhor forma um passe longo de Nuno Mendes e acabou por fazer o empate. Em cima do intervalo, o golo da noite. Matheus Nunes serviu Pedro Gonçalves que, depois de receber de primeira, marcou um golaço de trivela, fechando a contagem.

Carlos Carvalhal no final da partida era um treinador desiludido, com o desfecho da partida

«Primeiro, parabéns ao Sporting, segundo uma palavra para os adeptos, muito obrigado pelo apoio. Entrámos bem, a pressionar muito, conseguimos fazer um golo. Há uma situação de uma desconcentração, sofremos um golo, o segundo é mais mérito da capacidade individual de um grande jogador. O Sporting em vantagem podia criar dificuldades, mas fomos até à última pinga do nosso suor, é assim que quero. Tivemos algumas limitações, algumas ausências.


Segunda parte? O Sporting é uma equipa, fecha-se muito bem quando está em vantagem. Fizemos o que nos competia, é verdade que foi mais com o coração do que com a cabeça, e fomos até ao limite. Estou satisfeito com os meus jogadores. Não com o resultado, mas também sei que vamos estar mais fortes no futuro. Hoje, dadas as circunstâncias, apresentámos um nível muito bom, mas faltou mais capacidade técnica, mais ‘perfume’.»