O novo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, afirmou segunda-feira à noite que a projetada circular urbana para o concelho “tem de ser uma realidade daqui a quatro anos”.
Ao conseguir 7.419 votos nas eleições autárquicas de 26 de setembro (47,88%), mais 245 do que o PSD (46,30%), Frederico Castro liderou o regresso do PS ao poder no município, após 16 anos de executivos com maiorias ‘laranja’, e realçou o objetivo de ver concretizado um projeto rodoviário que aproxime a Póvoa de Lanhoso da sede de distrito, Braga.
“A via circular urbana, apresentada em junho deste ano, é essencial para aproximar a Póvoa de Lanhoso de Braga e assim captar novos investimentos. A via circular urbana terá de ser uma realidade daqui a quatro anos”, vincou, no discurso que se seguiu à tomada de posse do executivo municipal a que preside.
Numa cerimónia decorrida na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila minhota, diante de uma plateia com mais de 200 pessoas, entre as quais o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, o recém-eleito autarca socialista prometeu que a “mudança” vai gerar “igualdade, justiça e liberdade de ação para todos os povoenses”.
Feita “com todos e para “todos”, essa “mudança” vai abarcar as “forças vivas de cariz social, desportivo e associativo”, o “movimento religioso”, a “comunidade educativa”, o setor da saúde, a função pública e ainda o setor empresarial para tornar a Póvoa de Lanhoso um “concelho mais atrativo para os investidores”, que fomente o “empreendedorismo e a criação de emprego”.
Disposto a contribuir para a melhoria dos serviços prestados pela Câmara Municipal, Frederico Castro preside a um executivo constituído por mais seis elementos: Fátima Moreira, Paulo Gago e Ricardo Alves, do PS, e André Rodrigues, Maria Armandina Machado e Avelino Silva, presidente da Câmara Municipal nos últimos quatro anos, do PSD.
O novo presidente da Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, também eleito pelo PS, com 41 votos acima do PSD (6.951 contra 6.910), é António Queirós Pereira.
O presidente cessante do órgão deliberativo municipal, João Duque, procedeu à instalação do novo executivo e da nova Assembleia Municipal, antes de passar o ‘testemunho’ para a primeira reunião presidida por António Queirós Pereira.