Alerta, vermelho!

Vários estudos apontam que ter múltiplos parceiros íntimos pode ser prejudicial tanto para a saúde física como para a saúde mental, avança um artigo publicado no site espanhol Nueva Mujer. 

Não só ter vários parceiros aumenta o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis como VIH, clamídia ou sífilis, mas também, e segundo a ciência, pode estar relacionado a outras patologias, nomeadamente cancro ou depressão.

As consequências físicas de ter muitos parceiros íntimos

Um estudo divulgado na revista médica BMJ Sexual & Reproductive Health, e citado pelo jornal El Financiero, menciona que há uma risco 91% maior de cancro em mulheres que tiveram 10 ou mais parceiros sexuais, comparativamente aquelas que tiveram relações íntimas com menos pessoas. 

Entretanto, relativamente aos homens, aqueles que afirmaram ter 10 ou mais parceiros registaram uma probabilidade 69% mais elevada de desenvolver algum tipo de tumor. 

Contudo, vale ressaltar que se tratou de uma pesquisa observacional, ou seja, não foram facultados pormenores adicionais acerca dos tipos de cancro e as suas causas.

Mais ainda, os investigadores relataram que fazer sexo frequentemente estava igualmente associado a uma maior chance de fumar e de consumo abusivo de álcool. 

O impacto na saúde mental

Já, quanto à saúde mental e ao aspeto emocional, a Dunedin School of Medicine, apurou através da realização de um ensaio clínico uma relação com transtornos depressivos e de ansiedade.

A associação foi constatada sobretudo na população feminina, sendo que lidar com essas doenças mentais aumenta consequentemente o risco de uso de substâncias. 

Adicionalmente, os investigadores salientaram que ter parceiros em ‘demasia’ pode levar a dificuldades na formação de vínculos afetivos.