CDS afirma que “Governo tem de investir a sério nos transportes do distrito de Braga”

Areia de Carvalho, demorou 1 hora de comboio entre Braga e Barcelos

O candidato centrista experimentou fazer uma viagem de comboio entre as cidades de Braga e Barcelos e demorou um total de 57 minutos entre as duas cidades, tendo passado 27 minutos dentro de dois comboios e 30 minutos à espera de ligação na estação de Nine, no vizinho concelho de Vila Nova de Famalicão. Ou seja, a experiência de viajar de comboio entre Braga e Barcelos, obrigou Areia de Carvalho a andar para trás, na direção de Nine, no concelho de Vila Nova de Famalicão, onde mudou de comboio ao fim de 30 minutos de espera.

“As cidades de Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Barcelos, que são as quatro maiores cidades do distrito, não têm ligação entre si por transportes públicos intermunicipais, o que faz de Braga um distrito sem mobilidade”, afirma Areia de Carvalho.

Com a viagem, o candidato do CDS-PP quis chamar a atenção para um problema que já conhecia: as quatro maiores cidades do distrito, que já fazem parcerias no âmbito da programação cultural, não estão efetivamente ligadas por uma solução integrada de transportes.

Saiu de Braga às 9h04 e chegou a Nine, no concelho de Vila Nova de Famalicão, às 9h22. Ali, onde os comboios seguem para o Porto ou para a Galiza, esperou meia hora pela ligação a Barcelos, cuja viagem demorou apenas 9 minutos. Ou seja, os comboios cumprem horários. O problema é que não ligam as cidades do distrito.

“Não há qualquer solução integrada e intermunicipal entre, pelo menos, as cidades do chamado Quadrilátero Urbano do distrito de Braga. A falta de transportes e de mobilidade no distrito de Braga afeta uma população de 600 mil pessoas e constitui um entrave ao desenvolvimento e à qualidade de vida das populações, com consequências na habitação, no emprego e, até, no ensino”, considera Areia de Carvalho.

Preconizando uma solução urgente para este problema, o candidato do CDS-PP considera que se impõe a intervenção do Governo: “Cada município por si não pode resolver este impasse, porque as competências municipais estão limitadas a cada concelho. Portanto, terá mesmo de ser o poder central a resolver isto através de investimento público a sério, porque estamos a falar da terceira grande zona urbana do país, a seguir a Lisboa e Porto.”