As taxas Euribor desceram hoje a três e a 12 meses e subiram pela sexta sessão consecutiva para um novo máximo desde agosto de 2020 no prazo de seis meses.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje, pela sexta sessão consecutiva, para -0,362%, mais 0,005 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor desceu, ao ser fixada em -0,086%, menos 0,013 pontos, depois de ter subido em sete sessões consecutivas para -0,073% na quinta-feira, atual máximo desde junho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também recuou, para -0,461%, menos 0,003 pontos, contra -0,458% na quinta-feira, atual máximo desde agosto de 2020, e o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.