O SC Braga venceu hoje o Arouca, por 1-0, em jogo da 33.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Na última partida da época no Estádio Municipal, o marcador do golo da Vitória foi o ‘inevitável’ Ricardo Horta, que assim fica a apenas um golo de se tornar no melhor marcador da história do clube.

O único golo surgiu já reta final da partida, com Ricardo Horta a dar a melhor sequência a um bom cruzamento de Falé da direita (87 minutos).

O jogador, de 27 anos, igualou Mário Laranjo (que alinhou nos ‘arsenalistas’ nas décadas de 40 e 50 do século passado) como máximo goleador do SC Braga, ambos com 92 golos.

Apesar da exibição ‘cinzenta’, os minhotos ultrapassaram ainda a pontuação total da época passada (65/64), um dos principais objetivos traçados por Carlos Carvalhal até ao final da temporada.

O Arouca beneficiou das derrotas de Moreirense e Tondela e mantém-se à tona da ‘linha de água’ e tem uma ‘final’ na última jornada com o Belenenses SAD para carimbar a permanência.

Num jogo com uma toada de fim de época, foram raros os lances dignos de registo, mas foi até o Arouca a estar mais perto de marcar na primeira parte.

Matheus foi fundamental no nulo ao intervalo, tendo começado por mostrar atenção em dois lances, após um cruzamento ‘venenoso’ da esquerda (14) e um ‘tiro’ de David Simão de fora da área (26).

O SC Braga jogava de forma muito lenta e previsível, não encontrando, por isso, espaços para entrar na muito povoada defesa do Arouca, e não criou uma única ocasião real para marcar.

A melhor ocasião neste período foi mesmo do Arouca: Arsénio rematou na ‘cabeça’ da área, a bola foi desviada num defesa bracarense quase traindo Matheus, que, com uma grande defesa, evitou o golo dos visitantes (40).

Carlos Carvalhal mexeu logo após o reatamento do jogo, lançando Fabiano e Falé (saíram Paulo Oliveira e Vítor Oliveira).

O primeiro remate com algum perigo do SC Braga surgiu apenas aos 54 minutos, por Ricardo Horta, mas a ‘turma’ minhota continuava sem ideias.

Castro e Moura entraram nos ‘arsenalistas’ (65) e Tiago Araújo e Antony no Arouca (70), mas as alterações pouco mudaram nas equipa.

Moura, de cabeça, ‘assustou’ o guarda-redes arouquense (71), mas Matheus foi mesmo posto novamente à prova num remate de Leandro Silva (74).

Até que, aos 87 minutos, Abel Ruiz descobriu Falé na direita, o jovem tirou um cruzamento com ‘peso, conta e medida’ para, ao segundo poste, Ricardo Horta, de primeira e de pé esquerdo, fazer o golo dos minhotos.

O SC Braga venceu hoje o Arouca, por 1-0, em jogo da 33.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Na última partida da época no Estádio Municipal, o marcador do golo da Vitória foi o ‘inevitável’ Ricardo Horta, que assim fica a apenas um golo de se tornar no melhor marcador da história do clube.

Ricardo Horta igualou Mário Laranjo como melhor marcador da história do SC Braga, com 92 golos, ao assinar o tento da vitória.

Bow down to the Kings 👑

Ricardo Horta igualou Mário Laranjo no topo dos melhores marcadores da nossa história, ambos com 9️⃣2️⃣ golos 🙌

Parabéns, Capitão! pic.twitter.com/a1olmvsKBN

— SC Braga (@SCBragaOficial) May 8, 2022

O SC Braga segue no quarto lugar do campeonato com 65 pontos.

Já o Arouca, 15.º classificado, um lugar acima da zona de ‘play-off’ de manutenção, soma 30 pontos e viu, assim, adiada a confirmação na permanência no escalão principal.

O único golo surgiu já reta final da partida, com Ricardo Horta a dar a melhor sequência a um bom cruzamento de Falé da direita (87 minutos).

O jogador, de 27 anos, igualou Mário Laranjo (que alinhou nos ‘arsenalistas’ nas décadas de 40 e 50 do século passado) como máximo goleador do SC Braga, ambos com 92 golos.

Apesar da exibição ‘cinzenta’, os minhotos ultrapassaram ainda a pontuação total da época passada (65/64), um dos principais objetivos traçados por Carlos Carvalhal até ao final da temporada.

O Arouca beneficiou das derrotas de Moreirense e Tondela e mantém-se à tona da ‘linha de água’ e tem uma ‘final’ na última jornada com o Belenenses SAD para carimbar a permanência.

Num jogo com uma toada de fim de época, foram raros os lances dignos de registo, mas foi até o Arouca a estar mais perto de marcar na primeira parte.

Matheus foi fundamental no nulo ao intervalo, tendo começado por mostrar atenção em dois lances, após um cruzamento ‘venenoso’ da esquerda (14) e um ‘tiro’ de David Simão de fora da área (26).

O SC Braga jogava de forma muito lenta e previsível, não encontrando, por isso, espaços para entrar na muito povoada defesa do Arouca, e não criou uma única ocasião real para marcar.

A melhor ocasião neste período foi mesmo do Arouca: Arsénio rematou na ‘cabeça’ da área, a bola foi desviada num defesa bracarense quase traindo Matheus, que, com uma grande defesa, evitou o golo dos visitantes (40).

Carlos Carvalhal mexeu logo após o reatamento do jogo, lançando Fabiano e Falé (saíram Paulo Oliveira e Vítor Oliveira).

O primeiro remate com algum perigo do SC Braga surgiu apenas aos 54 minutos, por Ricardo Horta, mas a ‘turma’ minhota continuava sem ideias.

Castro e Moura entraram nos ‘arsenalistas’ (65) e Tiago Araújo e Antony no Arouca (70), mas as alterações pouco mudaram nas equipa.

O Moura somos todos nós, certo? 😍#VenhamElesQuemVier pic.twitter.com/BBOEM33Qsk

— SC Braga (@SCBragaOficial) May 8, 2022

Moura, de cabeça, ‘assustou’ o guarda-redes arouquense (71), mas Matheus foi mesmo posto novamente à prova num remate de Leandro Silva (74).

Até que, aos 87 minutos, Abel Ruiz descobriu Falé na direita, o jovem tirou um cruzamento com ‘peso, conta e medida’ para, ao segundo poste, Ricardo Horta, de primeira e de pé esquerdo, fazer o golo dos minhotos.

Não havia um cenário melhor, pois não? 🥰

9⃣2⃣ vezes… “Ricardo Horta!”#VenhamElesQuemVier pic.twitter.com/7Dos35fpie

— SC Braga (@SCBragaOficial) May 8, 2022

Na resposta, Tiago Araújo esteve perto do empate (89), mas o resultado manteve-se. O Arouca depende apenas de si e precisa apenas de um empate, em casa, diante do Belenenses SAD, para ficar na I Liga.

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa, após vitória por 1-0 frente ao Arouca:

«Estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Na primeira parte a equipa esteve desligada e a segunda mais ligada, perante um adversário difícil, bem organizado e que se fechou muito. Os jogadores tiveram muita paciência, assim como os adeptos, isso aconteceu ao longo de toda a época, e acabamos por vencer um jogo extremamente difícil.

Fizemos três pontos, melhoramos os pontos do ano passado, conseguimos o 23 jogo sem sofrer golos e continuamos a estar ao alcance de conseguir a terceira melhor classificação de sempre do Sp. Braga. Estamos apostados em ganhar porque queremos marcar a história do Sp. Braga.

[feito de Ricardo Horta] O mais importante era jogarmos o nosso futebol e o golo do Ricardo Horta acaba por aparecer. Antes do golo tivemos duas oportunidades e acabámos por fazer naquela e desbloquear o jogo. Tenho um orgulho tremendo por treinar estes jogadores e o Ricardo Horta, por ser o capitão, por ser a pessoa que é, merece mais do que é, e merece integrar os notáveis nos 100 anos do Sp. Braga.

[jogada do golo dá mais enfâse ao recorde do Ricardo Horta] É a beleza do futebol. Às vezes para desbloquear um jogo destes é preciso haver criatividade. Há uma jogada de Yan Couto, um cruzamento de excelência do Falé e depois a qualidade do Horta. Obviamente estamos satisfeitos até pela beleza do golo.

[envolvência dos adeptos com o clube] A densidade de adeptos foi subindo ao longo da época. Fizemos muito para merecer isso porque fizemos uma segunda volta fantástica. Fomos a única equipa que ganhou ao campeão. Aproveito para dar os parabéns ao FC Porto e ao Sérgio Conceição. Vencemos o Benfica cá, o Sporting em Alvalade, o Mónaco, que está em 2.º lugar no campeonato francês, vencemos o Rangers, por isso tivemos jogos muito bons. As nossas equipas terminam sempre em crescendo e isso é bom. Globalmente satisfeito, missão cumprida, mas falta um bocadinho para ficar na história».

Armando Evangelista, treinador do Arouca, na sala de imprensa, após derrota por 1-0 frente ao Sp. Braga:

«Trouxemos para aqui uma estratégia que durante quase 90 minutos nos deu razão para defrontar um Braga fortíssimo. O Braga teve mais bola, mas tivemos mais finalizações, mais cantos, pena foi que aos 86 minutos tenhamos sofrido aquele golo. Aquilo que fizemos podíamos ter resolvido aqui a nossa situação e deixar de olhar à matemática.

[lance na área sobre Bukia é penálti?] Tenho a certeza, até porque já vi as imagens. Tenho a sensação que as câmaras param nos lances dos adversários do Arouca, deve haver um corte de energia. É mais do que evidente o pisão no pé do Bukia. É um lance que nos deixava à frente do resultado e, estando em vantagem, o andar das substituições não seria aquele. O empate ou a derrota neste jogo era exatamente a mesma coisa. Fico triste porque vejo penaltis assinalados que ‘valha-me Deus’ e depois vejo isto. Acho que justificamos e merecíamos mais qualquer coisa de quem analisa. Só analisar Porto, Benfica e Sporting e deixar de fora os pequenos, não me parece justo.

[depois desta exibição fica mais confiante para a última jornada?] Fizemos um bom jogo e saio satisfeito com o que fizemos. Podíamos ter levado daqui mais qualquer coisa, mas satisfeito com o jogo que fizemos. A estratégia foi adequada e cumprida.

Todo o percurso do Arouca deixa-me confiante porque tem uma capacidade enorme de ultrapassar dificuldades. O Arouca ainda hoje estava a jogar com jogadores que jogaram no Campeonato de Portugal. Não temos o orçamento que outros têm, mas temos homens com h grande. O somatório disto tudo é que me dá confiança».

Ficha de jogo

Estádio Municipal de Braga.

SCBraga – Arouca, 1-0.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, Ricardo Horta, 87 minutos.

Equipas:

– SC Braga: Matheus, Paulo Oliveira (Fabiano, 46), David Carmo, Tormena, Yan Couto (Bruno Rodrigues, 90), André Horta (Castro, 65), Al Musrati, Rodrigo Gomes (Moura, 65), Abel Ruiz, Ricardo Horta e Vítor Oliveira (Falé, 46).

(Suplentes: Tiago Sá, Fabiano, Bruno Rodrigues, Lucas Mineiro, Castro, Gorby, Moura, Roger e Falé).

Treinador: Carlos Carvalhal.

– Arouca: Victor Braga, Thales Oleques, Abdoulaye, Basso, Quaresma (Tiago Araújo, 70), Leandro, David Simão, Alan Ruiz (Pité, 80), Arsénio (Bruno Marques, 84), Bukia (Antony, 70) e André Silva (Oday Dabbagh, 80).

(Suplentes: Zubas, Norbert Haymamba, Brunão, Pité, Oday Dabbagh, Antony, Marco Soares, Tiago Araújo e Bruno Marques).

Treinador: Armando Evangelista.

Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Arsénio (84).