Cerca de meia centena de trabalhadores das cantinas das escolas de Guimarães manifestaram-se esta manhã junto ao edifício da Câmara Municipal para reivindicarem melhores condições contratuais e aumentos salariais da Uniself, empresa concessionária do serviço de refeições.
A acção de luta acontece num dia marcado pela greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte que está a afectar o funcionamento de várias cantinas escolares.
De acordo com informações avançadas pelo Grupo Santiago a greve dos trabalhadores das cantinas desta terça-feira afecta escolas de sete agrupamentos do Concelho.
Não há refeições nas cantinas dos agrupamentos de escolas Fernando Távora, em Fermentões, Gil Vicente, em Urgezes e D. Afonso Henriques, em Creixomil. No Agrupamento de Escolas João de Meira, não há refeições asseguradas pelas cantinas das escolas EB1, da Oliveira do Castelo e S. Roque e o mesmo acontece no Agrupamento de Escolas Virgínia de Moura, em Moreira de Cónegos, onde nenhuma das escolas EB1 está a funcionar. No Agrupamento de Pevidém também não estão a funcionar as cantinas das escolas EB1 de Gondar e S. Martinho de Candoso.
No Agrupamento de Escolas de Abel Salazar, em Ronfe, apenas não há refeições asseguradas na cantina da EB1 de Roupeire, em Airão S. João.
No Hospital de Guimarães os trabalhadores cantina, da empresa ITAU, também estão em greve.
Os serviços mínimos estão assegurados mas o Sindicato da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, fala de uma elevada percentagem de adesão à greve convocada para reivindicar aumentos salariais e um mínimo de 64 folgas anuais.