SC Braga produziu sobre a história de superação de David Carmo após a lesão gravíssima no tornozelo direito que sofreu frente ao FC Porto e que o afastou dos relvados durante quase um ano. 

«Quando nos tiram o que mais gostamos de fazer, acabamos por dar mais valor. Ganhei muitas coisas a nível pessoal, mas espero que ninguém tenha de passar por isto. Tive momentos bons, momentos muito maus, mas crescei muito e agora nada tenho a perder», resume o jogador.

“Sinto que ganhei muitas coisas a nível pessoal. Quando nos tiram de um momento para o outro aquilo que mais gostamos de fazer, damos mais valor à profissão. Espero que ninguém passe pelo que passei. Foram momentos bons e outros muito maus, mas cresci e agora estou a aproveitar. Sinto que não tenho nada a perder”, disse o central arsenalista.

“Já passei por muito e isto foi só mais um obstáculo. O meu passado fez de mim um soldado”, contou também, falando de uma transformação a nível psicológico. “No futebol é tudo vivido a mil e eu, de um momento para o outro, tive uma pausa competitiva e a nível pessoal. Ganhei muitas coisas que de outro modo não conseguiria.”

O documentário contou com vários testemunhos, entre eles o de Castro. “O Carmo é uma inspiração para mim. Tal como o Rui Fonte”, admitiu o médio.

Pouco depois de ter voltado a jogar, David Carmo estreou-se a marcar com a camisola do Braga, com um golo de cabeça ao Rangers, no Ibrox, um episódio recordado pela mãe. “Depois da lesão, ele queria mesmo muito marcar um golo e até me disse: “mãe, agora já sei onde devo estar para cabecear, já sei o sítio”, confidenciou Marisa Veiga.