O BCP vai pagar um apoio de 500 euros a todos os trabalhadores “sem viatura atribuída”, tendo em vista ajudar a mitigar o impacto da escalada de preços.
OBCP vai pagar um apoio extraordinário de 500 euros a todos os trabalhadores “sem viatura atribuída”, tendo em vista ajudar a mitigar o impacto da escalada de preços. O pagamento será feito em dezembro, juntamente com o salário, revelou o banco liderado por Miguel Maya, em comunicado interno a que o ECO teve acesso.
Numa altura em que a inflação ultrapassa os 10% em Portugal, o ritmo mais elevado em cerca de 30 anos, e tendo em conta que “muitos” trabalhadores “tiveram a sua evolução salarial condicionada na ultima década pelas medidas de ajustamento e transformação imprescindíveis ao sucesso da recuperação” do banco, o BCP decidiu avançar com “um conjunto de medidas com o intuito de mitigar os efeitos da atual conjuntura para o rendimento das famílias.
Em causa está um apoio extraordinário de 500 euros “a todos os colaboradores sem viatura atribuída”, sendo que ficam excluídos os colaboradores que “tenham sido objeto de sanção disciplinar superior a sanção verbal” este ano. “O pagamento será efetuado em simultâneo com o processamento salarial do mês de dezembro de 2022″, acrescenta o comunicado. No caso dos funcionários que tenham um crédito reestruturado ou saneado ou que este tenha sido prolongado, o apoio de 500 euros não será para reembolso da dívida.
Além disso, o banco liderado por Miguel Maya vai também permitir que os colaboradores tenham a possibilidade de receber, a partir de janeiro do próximo ano, a totalidade do subsídio de Natal referente a 2023 em duodécimos.
Os trabalhadores do BCP terão ainda a possibilidade de “fixação por 1 ano da prestação do crédito habitação concedido ao abrigo das condições do Acordo Coletivo de Trabalho“, sendo que esta terá como base “a prestação paga em junho” desde ano e “o prazo total do empréstimo será acrescido de 1 ano”.