À data dos factos foram anunciadas expulsões, mas sabe-se agora que o principal impulsionador dos cânticos está de volta à instituição.
No mês passado, um grupo de alunos do Colégio Mayor Elías Ahúja, anexo à Universidade Complutense, chocou ao ser filmado a proferir insultos sexistas contra as jovens que vivem no Colégio de Santa Mónica, em Madrid. À data, foram anunciadas expulsões, mas sabe-se agora que o principal impulsionador dos cânticos está de volta à instituição.
Recorde-se que no vídeo ouve-se um jovem a injuriar as raparigas, chamando-lhes vários palavrões e “ninfomaníacas”. Posteriormente, um coro de vozes masculinas parece acompanhar o ofensor.
Rapidamente, as persianas das habitações começam a subir e veem-se várias pessoas a dirigirem-se às janelas, chocadas com o que está a acontecer.
À data, e após vários dias de revolta nas redes sociais, a escola publicou um comunicado, no Instagram, não só a pedir desculpas às vítimas, como a explicar que o estabelecimento prevê a expulsão “em casos graves, como este” e que, por isso, pelo menos um aluno já tinha sido castigado.
Agora, e embora se tenha anunciado a sua expulsão, sabe-se que tal não veio a acontecer, como comprova a notícia do La Vanguardia, que dá conta do seu retorno ao colégio.
O exercício de transparência que o colégio anunciou que faria acabou por se reger por códigos internos e não voltou a informar nem a implementação das punições nem tampouco se houve mais do que um aluno sancionado pelo ocorrido – pese embora a direção tenha garantido ter identificado vários alunos.