Selecionador nacional de andebol falou com jogadores bracarenses sobre frontalidade nas relações, solidariedade e sobre o futuro do andebol.
A formação bracarense, Manabola/Alfacoop, lançou o convite ao selecionador Paulo Jorge Pereira, para conhecer as instalações do clube e falar com os atletas sobre o andebol e as experiências na modalidade quer como selecionador quer como treinador.
A direção, recebeu o selecionador nas instalações em Ruilhe, onde numa breve introdução os dirigentes falaram das aspirações do Manabola/Alfacoop, nomeadamente dos escalões de formação e objetivos para um futuro bem próximo, pelo meio diretores e selecionador nacional de andebol foi convidado a visitar as infraestruturas da cooperativa Alfacoop e os meios que dispõe para os seus atletas.
Após a visita, atletas e dirigentes escutaram e questionaram Paulo Jorge Pereira, sobre as suas vivências e experiências no Andebol, no treino o facto de poderem aumentar as possibilidades de sucesso.
Questionado pela Pressnet sobre o convite do clube Manabola/Alfacoop, Paulo Jorge Pereira foi perentório ao responder “Para mim, são pessoas que jogam andebol, que têm a sua paixão neste jogo e todos são válidos em Portugal, desde estes atletas que jogam na III Divisão, até a pessoas que trabalham desinteressadamente com atletas mais jovens”, respondeu. “Todos contribuem para o sucesso que nós vamos tendo, independentemente de onde venha esse sucesso. São muitos anos, muita gente a contribuir para o sucesso do Andebol”
Paulo Jorge Pereira adiantou ainda que confidenciou com os atletas seniores da III Divisão Nacional “Eles podem melhorar o seu rendimento, mas passa muito pela sua dedicação e empenho no treino, não pelo facto de eu ter vindo aqui. Falámos ainda de algumas questões que acontecem em todos os grupos, não só neste. Algumas coisas eles podem melhorar, no sentido de aumentar as possibilidades de ganharem mais vezes”,
Sobre o futuro da seleção nacional Paulo Jorge Pereira, tem o objectivo claro de manter a equipa num patamar alto do andebol europeu “espero que possamos manter este ritmo e este nível”, adiantou, “chegar aqui foi difícil, mas mais difícil será mantermo-nos. Há uns anos atras qualificar a seleção nacional para um Mundial ou Europeu era uma missão impossível nos dias de hoje par aos portugueses é impensável não estarmos nessas competições” concluiu.