Considerando que tal será um “momento único e indelével na nossa vida coletiva”, o chefe de Estado destacou aquilo que julgou ser o “caráter singular da realização” desse evento no país.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou esta segunda-feira a “importância da visita a Portugal” do Papa Francisco, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa entre 1 e 6 de agosto.
Considerando que tal será um “momento único e indelével na nossa vida coletiva”, o chefe de Estado destacou ainda, numa nota divulgada no site da Presidência, aquilo que julgou ser o “caráter singular da realização” desse evento no país.
Pela mesma via, Marcelo Rebelo de Sousa destacou que o Papa Francisco estará em território nacional entre os dias 2 e 6 de agosto – ou seja, durante a quase totalidade da duração do evento.
Para além de Lisboa, o Papa Francisco tem ainda prevista uma deslocação ao Santuário de Fátima durante a sua passagem por Portugal, deu conta a mesma nota.
Segundo um comunicado entretanto divulgado pela Fundação JMJ Lisboa 2023, a visita a Fátima está marcada para dia 5 de agosto, com o Papa Francisco a ter a viagem de regresso a Roma marcada para o dia seguinte.
De recordar que a realização da Jornada Mundial da Juventude em Portugal tem estado envolta em polémica, após terem sido divulgados os custos associados à realização do evento em Portugal, que se esperam que sejam superior a 150 milhões de euros. No centro da polémica esteve o altar-palco do Parque Tejo, entretanto reduzido para cerca de metade para reduzir o preço da sua construção.
Já depois disso, e bem recentemente, o Vaticano divulgou um selo comemorativo em alusão à Jornada Mundial da Juventude, que não foi bem recebido em Portugal por assemelhar-se a propaganda do Estado Novo. Foi, consequentemente, retirado de circulação.
Dados divulgados pelo presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, Américo Aguiar, deu conta, há quase duas semanas, que mais de 600 mil jovens já estavam inscritos para participar no evento, centrado na capital lisboeta por escolha do sumo pontífice.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.