Piloto português teve um fim de semana “para esquecer”.


Miguel Oliveira não teve um fim de semana para recordar em termos de resultados alcançados. Longe dos dias de glória, o piloto português ficou em 19.º na sprint, depois de vários toques com adversários e na corrida principal de domingo um problema na moto levou-o à desistência.

Nas redes sociais, o piloto da RNF Aprilia falou mesmo num “fim de semana para esquecer”, mas antes disso Oliveira contou que foram problemas na sua moto que o levaram a desistir da corrida de domingo.

“Sem querer avançar muito, foram essencialmente problemas na mota, após um bom arranque e umas boas primeiras voltas, é pena ter de me retirar do Grande Prémio. O ponto da situação é este, fizemos um fim de semana em crescendo, consegui qualificar na Q2, consegui ficar a duas/três décimas dos rapazes da fábrica, mas hoje na corrida foi difícil. Hoje consegui arrancar um bocadinho melhor do que ontem, recuperar algumas posições, estava perto do top-5. Mas depois tive esse problema, que prefiro não comentar muito, mas que me forçou a abandonar”, disse, em declarações à SportTV.

O Mundial de MotoGP vai parar durante o mês de julho e regressa no primeiro fim de semana de agosto. Até lá, Miguel Oliveira quer recarregar baterias e ficar a 100% em termos físicos.

“A questão do problema na mota relacionou-se com segurança, ficar sem travão, era para mim difícil continuar em prova com esta imprevisibilidade. Fazer estas três corridas já foi uma vitória, é difícil estar aqui limitado fisicamente e querer andar aqui como se não tivesse nada. Serviu para continuar a trabalhar com a equipa, a fazer este caminho das introduções uns aos outros, a saber como é que comunicamos melhor. Não saio daqui com o resultado que queria ou com o trabalho que gostaríamos de ter feito, mas temos estas cinco semanas para reagrupar e voltarmos à carga em Silverstone. Nas poucas voltas que fiz hoje, notei o ombro a responder bem, é verdade que faço muitas compensações com o braço direito, mas é assim que me tenho habituado a andar nestas últimas corridas. Estas cinco semanas vão ser essenciais para recuperar a minha forma física, recalibrar psicologicamente e poder voltar sem montar na moto a pensar no ombro”, frisou o piloto de 28 anos.