O primeiro-ministro participou, hoje de manhã, numa reunião informal com outros nove líderes europeus sobre o alargamento da União Europeia (UE) a outros países e defendeu que a “atual arquitetura institucional e orçamental” dificulta esse processo.
“A UE tem de refletir desde já e preparar-se para compreender o que é que tem de alterar para poder acolher de uma forma positiva não só a Ucrânia, mas também a Moldova, os países dos Balcãs Ocidentais”, sustentou António Costa, em conferencia de imprensa no final de um Conselho Europeu, em Bruxelas.
Durante o início dos trabalhos de hoje da cimeira, o primeiro-ministro português teve um encontro informal com os líderes da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Polónia, Roménia e Suécia, num hotel no centro da cidade, para discutir o alargamento da UE.
Para o primeiro-ministro, a, “com a atual arquitetura institucional e orçamental, a União Europeia não seria um bom local de acolhimento para nenhum país que queria entrar”.
“Se queremos honrar, e temos de honrar as expectativas criadas, a UE tem de se adaptar previamente”, completou o chefe do executivo português.
António Costa referiu que esta discussão “vai prosseguir de uma maneira mais formal” nos próximos seis meses, durante a presidência espanhola do Conselho da União Europeia, que começa no sábado.