Os pagamentos em atraso das entidades públicas atingiram os 633,9 milhões de euros até maio, uma descida de 70,4 milhões de euros em comparação com o período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental.

“No final de maio, os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam e 633,9 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 70,4 milhões de euros relativamente ao período homólogo”, lê-se na Síntese de Execução Orçamental da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Em comparação com o mês anterior, verificou-se um aumento de 95,2 milhões de euros.

De acordo com o documento, a evolução homóloga é justificada pela diminuição registada nos hospitais EPE de — 151,8 milhões de euros e pelos aumentos ocorridos na administração central, excluindo o subsetor da saúde, (40,2 milhões de euros), na administração regional (39,4 milhões de euros) e nas entidades públicas reclassificadas (4,5 milhões de euros).

Para a variação mensal contribuíram, sobretudo, os hospitais EPE, com um aumento de 88 milhões de euros, e a administração pública, excluindo o subsetor da saúde, com 12,1 milhões de euros.