A informação foi avançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. É a primeira vez que a atribuição de bolsa é feita no momento de colocação dos estudantes.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior anunciou, esta segunda-feira, que 5.862 estudantes colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior já têm bolsa de estudo atribuída.
Em comunicado, o ministério tutelado por Elvira Fortunato informou ainda que os estudantes “já foram já informados de que vão receber este apoio durante o ano letivo de 2023/2024”. A bolsa, atribuída a estudantes beneficiários de abono de família até ao 3.º escalão, será paga no mês de setembro.
“Este ano, pela primeira vez, foram antecipadas as decisões dos requerimentos de bolsas de estudo para a fase de colocação dos candidatos ao ensino superior”, lê-se na nota, que acrescenta que a “medida antecipa, de forma muito relevante, a atribuição e o pagamento de bolsas de estudo”.
Segundo o Governo, nos próximos dias seguem-se “as decisões relativamente aos candidatos à atribuição de bolsas + Superior”, que têm como objetivo “apoiar a fixação de estudantes em instituições localizadas no Interior”.
Este ano, o Governo alargou o limiar de elegibilidade, aumentou o valor máximo da bolsa de estudo, bem como dos complementos de alojamento face ao ano letivo anterior, pago aos estudantes bolseiros que não consigam quarto em residências universitárias, acima do aumento do preço médio de alojamento privado.
Haverá ainda um aumento de, pelo menos, 17% no que diz respeito ao “complemento de alojamento, pago aos estudantes bolseiros que não consigam lugar nas residências universitárias”.
“O Governo continuará a acompanhar a evolução da situação de alojamento para estudantes do ensino superior, estando disponível para reforçar os apoios, por forma a mitigar as dificuldades dos estudantes e das famílias no acesso a alojamento acessível”, garantiu a nota.
Sublinhe-se que, segundo dados do Observatório do Alojamento Estudantil, o preço médio de um quarto para estudantes ultrapassa os 400 euros em Lisboa e Porto e a oferta privada disponível chega para menos de 10% dos jovens agora colocados nas universidades e politécnicos daquelas cidades.