Pela primeira vez, 25 mil pessoas lotaram o recinto do Vilar de Mouros para assistirem ao último dia de concertos. O festival mais antigo da Península Ibérica recebeu cerca de 70 mil pessoas.

Em 2024, a música regressa ao Minho.Festival regressa a 21, 22, 23 e 24 de agosto de 2024 na aldeia minhota.

ntre os dias 23 e 26 de agosto, mais de 70 mil pessoas rumaram a Viana do Castelo para assistir a atuações de nomes como Limp Bizkit, The Prodigy, Pendulum ou James. O Festival de Vilar de Mouros, o mais antigo da Península Ibérica, voltou a ser um sucesso. Por isso, a organização já confirmou as datas do seu regresso.

Em 2024, o evento regressa nos dias 21, 22, 23 e 24 de agosto, para mais atuações na aldeia minhota de Caminha. A confirmação foi dada este domingo, 27 de agosto, por Diogo Marques, responsável pelo festival, durante uma conferência de imprensa.

A EDP deixou de ser o naming sponsor do evento realizado pela Surprise & Expectation e promovido pelo município de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros. O evento associou-se ao Crédito Agrícola e o novo nome é CA Vilar de Mouros.

Ainda não se sabe quando é que os bilhetes para a próxima edição estarão à venda. No entanto, podem ser sempre adquiridos online. As entradas para este ano custavam entre 45€ (no caso do bilhete diário) e 90€ (para quem comprou o passe de três dias).

A estreia daquele que é considerado o primeiro festival de música em Portugal aconteceu em 1971. Por isso, ainda hoje é considerado o “Woodstock à portuguesa por muitos”. Na primeira edição, contou com nomes como Elton John e Manfred Mann. O evento apenas sofreu uma pausa entre 2006 e 2014.

Créditos: Radio Valdevez

Festival Vilar de Mouros recebeu 70 mil pessoas e volta com quatro dias em 2024

Diogo Marques considerou “histórico” o último dia desta edição, em que o recinto esgotou, com 25 mil pessoas.

O responsável pelo evento revelou à comunicação social que a organização já esta a pensar em fechar artistas para 2024 e que muito em breve serão conhecidos já alguns nomes para a edição do próximo ano.


O responsável revelou que a organização já está a fechar artistas e que “muito em breve estarão na rua nomes para a edição de 2024”, com o objectivo de “tocar gerações”.

“Todos os nossos artistas têm de ter história e têm de tocar na história das pessoas. A nossa linha é esta, está definida, é nossa e só nossa, e vamos continuar nela”, acrescentou.

Em termos de estilo, o cartaz de 2024 ainda está por definir, dependendo também “da agenda dos artistas”, explicou. “Se vamos mais para o rock, se vamos mais um bocadinho para o pop, se vamos um bocadinho mais para o dark como fomos este ano, isso é o que vamos definir agora.”

A garantia deixada por Diogo Marques é que o Vilar de Mouros continuará a “trabalhar neste nível de artistas top mundial”.