Organização destaca sustentabilidade do mobiliário reciclável na Aldeia Olímpica.
Paris, mundialmente conhecida como a ‘Cidade do Amor’, prepara-se para receber os Jogos Olímpicos deste verão, mas com uma abordagem peculiar que pode afetar a reputação romântica entre os atletas em competição. Segundo relatos da imprensa internacional, a organização do evento instalou camas feitas de cartão reciclável na Aldeia Olímpica, popularmente apelidadas de “anti-sexo” devido à sua estabilidade reduzida em comparação com mobiliário convencional.
A principal motivação para o uso deste material é a sustentabilidade e o conforto térmico dos atletas durante a noite. Embora os fabricantes garantam que as camas suportam mais de 200 quilogramas, a ideia de que não são tão estáveis levou muitos a acreditar que o mobiliário foi pensado para desincentivar atividades íntimas.
A Aldeia Olímpica é conhecida por facilitar interações íntimas entre os desportistas. Em 2016, a atleta Patrícia Mamona confirmou a existência dessa dinâmica numa entrevista. Este ano, serão distribuídos 300.000 preservativos para cerca de 9.000 atletas, segundo o jornal The Sun.
Apesar das especulações, os fabricantes e a organização dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 esclarecem que a escolha das camas de cartão visa, sobretudo, reduzir o impacto ambiental e promover a reutilização do equipamento. Este tipo de mobiliário já havia sido utilizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, causando um burburinho semelhante.
“A seleção das camas de cartão está relacionada maioritariamente com a ambição de reduzir o impacto ambiental e a reutilização do equipamento,” explicou um porta-voz de Paris 2024 à AFP.
Com esta medida, Paris 2024 reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade, mesmo que a abordagem levante algumas sobrancelhas entre os participantes.