Carlos Carvalhal, treinador do Sporting de Braga, expressou confiança na qualificação da equipa para a fase de grupos da Liga Europa, antes do decisivo jogo da segunda mão contra o Rapid Viena. Após a vitória por 2-1 na primeira mão, Carvalhal destacou a importância de manter a eficácia ofensiva e a concentração para garantir o sucesso na eliminatória.

Em conferência de imprensa, o técnico bracarense reconheceu que a eliminatória poderia estar resolvida se não fosse um erro que permitiu o golo dos austríacos. No entanto, elogiou a evolução da equipa e o compromisso dos jogadores, destacando a necessidade de não se deixarem intimidar pelos adeptos adversários e de manterem a personalidade em campo.

Carvalhal sublinhou ainda a importância de continuar na Liga Europa, não só pelo prestígio, mas também pelas oportunidades de enfrentar grandes equipas europeias. “Queremos andar na Liga Europa e jogar contra grandes equipas”, afirmou, evidenciando a ambição de viver grandes momentos no futebol europeu.

Além disso, o treinador comentou sobre a pressão constante que os técnicos enfrentam, especialmente em jogos de grande carga emocional como este, mas mostrou-se confiante na capacidade da sua equipa para ultrapassar mais este desafio.

O jogo entre o Rapid Viena e o SC Braga, com início às 20h, será arbitrado pelo inglês Anthony Taylor, e promete ser um teste decisivo para as aspirações europeias dos minhotos. Com uma vantagem mínima, o Braga entra em campo com a missão de garantir o lugar na fase de grupos da Liga Europa, reafirmando a sua posição no panorama europeu.

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Que tipo de jogo espera e qual a sua ligação com um jogador do Rapid, o Schaub? Que riscos vê nesse contexto?
“Sabemos que não será um jogo fácil. O resultado de 2-1 na primeira mão foi curto, e eles sabem que têm uma oportunidade de virar a eliminatória. Esperamos um jogo com muita agressividade e emoção, onde teremos de ter muita ambição para conseguir o melhor resultado. Será um jogo difícil e muito competitivo, e a equipa terá de fazer tudo para vencer. Vai exigir muita coragem da nossa parte, porque eles vão lutar imenso pela sua oportunidade. Conheço um antigo colega do Hannover, falei com ele e sei que estão muito motivados. Eles acreditam na sua chance, mas nós temos a responsabilidade de dar o nosso melhor.”

Esperava um início tão importante e influente na equipa?
“Este é um desporto coletivo, e tenho muitos colegas à minha volta que me ajudam e incentivam. Há muitos fatores que contribuíram para este bom início de época.”

Como é que a equipa se preparou para este jogo e há algum receio em relação ao resultado apertado da primeira mão?
“Tivemos discussões sobre a abordagem a adotar. A mentalidade certa é entrar em campo sem medo ou preocupações. Devemos confiar no nosso valor e jogar como fazemos habitualmente. Temos de encarar o jogo com confiança, dando sempre o nosso melhor. Se nos focarmos em dar o máximo e jogar da melhor forma, estaremos mais próximos de alcançar o resultado que pretendemos.”

Como avalia a sua integração na equipa? Superou as expectativas?
“Não diria que foi uma integração fácil. Sabia o que o treinador esperava de mim, e também o que eu esperava de mim mesmo. Tive de trabalhar arduamente, sempre a dar o máximo e a mostrar a minha capacidade e talento. Tenho feito isso, dando o meu melhor pela equipa, para alcançarmos os melhores resultados.”