Presidente do Sp. Braga considera decisão “injusta” e clube anuncia recurso
António Salvador, presidente do Sporting de Braga, foi condenado a uma pena de 15 meses de prisão, com suspensão da execução, no âmbito da Operação Éter, por falsificação de documentos. A mesma sentença foi atribuída a Júlio Mendes, ex-presidente do Vitória de Guimarães, que também está envolvido no processo.
A Operação Éter é uma investigação alargada que abrange esquemas de corrupção e má gestão de fundos relacionados com o Turismo do Porto e Norte de Portugal, bem como alegadas ofertas de vantagens indevidas ligadas ao futebol. Melchior Moreira, ex-presidente desta entidade e figura central da operação, foi condenado a sete anos de prisão efetiva, a pena mais severa entre os acusados.
Em resposta à condenação, o Sp. Braga, através de um comunicado oficial, manifestou o seu desacordo com a decisão, considerando-a «injusta e sem qualquer fundamento». O clube garantiu que irá recorrer da sentença, reafirmando a transparência de todo o processo e a inocência de António Salvador e dos seus representantes.
«O Sp. Braga e a sua direção tomaram conhecimento da decisão condenatória proferida no âmbito da Operação Éter, com a qual não se podem conformar por entenderem que a mesma é completamente injusta e sem qualquer fundamento», lê-se no comunicado publicado no site oficial dos bracarenses. O clube assegura ainda que «será interposto o respetivo recurso» como forma de contestar a sentença.
A Operação Éter tem vindo a ser acompanhada com grande atenção pela opinião pública, dada a sua abrangência e o impacto no futebol português, especialmente pela ligação de personalidades influentes, como Salvador e Júlio Mendes, que desempenharam papéis de relevo em dois dos principais clubes da região norte.
Mais informações e detalhes adicionais sobre o processo poderão emergir durante o recurso anunciado pelo Sp. Braga, que promete continuar a lutar para limpar o nome do seu presidente.