Clube minhoto, referência nacional e internacional na modalidade, encerra atividade após mais de uma década de sucessos

O Sporting Clube de Braga anunciou, esta terça-feira, a suspensão da sua secção de futebol de praia, justificando a decisão com a falta de retorno financeiro e a ausência de evolução no ecossistema da modalidade. O clube minhoto, que dominou a cena nacional e internacional, lamenta o fim de um projeto que levou o Sp. Braga a conquistar dez campeonatos nacionais, quatro títulos europeus e dois mundiais, sendo a maior potência de futebol de praia em Portugal.

Em comunicado, o Sp. Braga expressa «mágoa» pela decisão, sublinhando que, apesar do investimento contínuo ao longo dos anos, a modalidade não tem conseguido captar o apoio necessário das entidades e parceiros. O clube critica a falta de desenvolvimento na formação de jovens talentos, algo essencial para assegurar um futuro sustentável para o futebol de praia.

A administração do clube considera este cenário «incompatível» com o nível de investimento que vinha sendo feito, reconhecendo ser «inviável» continuar a apoiar financeiramente a modalidade. Ainda assim, o clube deixa a porta aberta para um possível regresso, caso as condições evoluam de forma a garantir a viabilidade do projeto.

O Sp. Braga agradeceu aos atletas, treinadores e staff que ajudaram a construir o sucesso do clube na modalidade, expressando «enorme desgosto» pelo fim desta etapa.

Com esta decisão, o panorama do futebol de praia em Portugal sofre um golpe significativo, uma vez que, além do Sp. Braga, clubes como Benfica, FC Porto e Sporting já haviam abandonado a modalidade em anos anteriores.

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