Portugal regista ligeira queda de nascimentos nos primeiros nove meses do ano, com Braga a destacar-se entre os distritos com mais recém-nascidos

Nos primeiros nove meses de 2024, Portugal registou uma ligeira queda no número de nascimentos, com 63.237 bebés rastreados, menos 430 do que no mesmo período de 2023. No entanto, Braga destacou-se como um dos distritos com maior número de nascimentos, ao lado de Lisboa, Porto e Setúbal, de acordo com dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), divulgados através do “teste do pezinho”.

O Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), que identifica doenças raras entre recém-nascidos, revelou que janeiro, julho e agosto foram os meses com mais testes realizados. Por outro lado, Beja, Bragança, Guarda e Vila Real registaram o menor número de nascimentos, com valores mensais inferiores a uma centena.

Apesar do aumento de nascimentos registado em 2022 e 2023, após o recorde mínimo de 79.217 nascimentos em 2021, a tendência inverteu-se em 2024. O “teste do pezinho”, que é voluntário e tem uma taxa de cobertura de 99,5%, permite a identificação precoce de 28 doenças, sendo essencial para o início imediato de tratamentos que evitam complicações graves.

O rastreio neonatal, que começou em 1979, já analisou mais de 4,2 milhões de bebés e identificou 2.692 casos de doenças raras. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) salienta a importância deste rastreio para evitar défices irreversíveis nos recém-nascidos diagnosticados.

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