Líder do PSD encerra 42.º Congresso Nacional em Braga com propostas para segurança, educação, saúde e coesão territorial

No encerramento do 42.º Congresso Nacional do PSD, que decorreu este fim de semana em Braga, o presidente do partido, Luís Montenegro, apresentou “sete novas decisões” para o futuro de Portugal, com o objetivo de construir um país mais justo e humano. Durante uma intervenção de 25 minutos, Montenegro garantiu cooperação institucional com o Presidente da República e anunciou importantes medidas em áreas-chave como a segurança, coesão territorial, educação, saúde e imigração.

Entre os destaques, Montenegro anunciou um acordo histórico com Espanha na gestão da água, que será oficializado na próxima Cimeira Luso-Espanhola. Este acordo inclui a fixação de caudais mínimos no rio Tejo, caudais ecológicos no Guadiana e a cobrança de taxas aos agricultores espanhóis que utilizam água do Alqueva.

Na área da segurança, o líder do PSD comprometeu-se a aumentar a presença de polícias nas ruas e a reforçar o combate à criminalidade violenta, tráfico de drogas e imigração ilegal, através de equipas multidisciplinares e sistemas de videovigilância. Também prometeu duplicar o apoio às vítimas de violência doméstica e investir 25 milhões de euros em teleassistência e transporte para as mesmas.

No campo da coesão territorial, Montenegro anunciou um ambicioso projeto de reabilitação urbana na Área Metropolitana de Lisboa, que inclui a criação de três polos urbanísticos ao longo do rio Tejo, com destaque para o novo Parque Humberto Delgado e a reabilitação do Arco Ribeirinho Sul.

No setor da educação, Montenegro prometeu universalizar o acesso ao ensino pré-escolar e aumentar a comparticipação pública por sala. Propôs ainda uma revisão dos currículos escolares, defendendo uma disciplina de Cidadania “livre de ideologias”.

Outras medidas incluem o aumento do acesso a medicamentos para 150 mil doentes em farmácias locais e a criação de centros de acolhimento para imigrantes em Lisboa e Porto, com programas para atrair capital humano qualificado.

Encerrando o discurso, Montenegro apelou à construção de um futuro de “humanismo, justiça e felicidade” com o envolvimento de todos os portugueses.

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