O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, garantiu que a Capital Portuguesa da Cultura (CPC), que arranca oficialmente este sábado, trará um retorno económico imediato “muito importante” e deixará uma marca cultural que perdurará além de 2025.

Uma estratégia a longo prazo
Rio afirmou que a CPC não é apenas um evento isolado, mas o culminar de uma estratégia contínua que posiciona Braga como uma cidade cultural. Segundo o presidente, o objetivo é que até 2027, 8% do orçamento municipal seja dedicado à cultura, consolidando Braga como “uma capital de cultura todos os dias”.

Evento inaugural e programação diversificada
Sob o lema “Abre a tua porta”, a CPC será inaugurada com um espetáculo no sábado que junta artistas como Mariza, Dino d’Santiago e Iolanda, além de grupos de folclore, ‘breakdance’ e percussão.

Ao longo do ano, a programação contará com eventos ecléticos que envolvem tanto agentes locais quanto nomes nacionais e internacionais, incluindo colaborações com instituições como o Teatro Nacional Dona Maria II e a Fundação de Serralves.

Impacto económico e parcerias
Embora ainda não haja uma estimativa oficial sobre o impacto económico, espera-se um efeito positivo significativo no comércio, restauração e hotelaria. A Câmara Municipal e a Associação Empresarial de Braga realizarão estudos para avaliar este retorno.

Com 180 parceiros locais, 50 nacionais e 40 internacionais, a CPC contará com eventos de artistas como Mão Morta, Sérgio Godinho, Maria João Pires, e a estreia de Kim Gordon em Portugal, além de festivais e espetáculos que reforçam a ligação entre tradição e inovação cultural.

Primeiro trimestre em destaque
Nos primeiros três meses de Braga’25, estão previstas cerca de 80 atividades, incluindo o festival Square, dedicado à música independente, e o Clube Raiz, que revisita a música tradicional do Minho, demonstrando o compromisso de democratizar e aproximar a cultura de todos os habitantes do concelho.

Legado cultural
Para Ricardo Rio, a CPC será um trampolim para afirmar Braga no panorama nacional e internacional, deixando um legado que ultrapassará 2025 e consolidará a cidade como um polo cultural vibrante e inovador.