Vítima apresenta queixa após alegada agressão violenta por parte de um homem durante a madrugada. GNR confirma receção da denúncia.
Uma mulher de 29 anos denunciou ter sido violentamente agredida por um homem de 27 anos, na madrugada de sexta-feira, à porta de um café encerrado, em Alvarães, concelho de Viana do Castelo.
A alegada agressão ocorreu entre as 00h30 e a 01h00, quando a mulher e três amigos – duas mulheres e um homem – se dirigiram ao local em viaturas separadas. Ao chegarem, verificaram que o estabelecimento estava encerrado e decidiram abandonar o local, momento em que tudo terá acontecido.
Segundo o relato da vítima, partilhado posteriormente através de um vídeo nas redes sociais, ao tentar sair de carro, foi impedida por um homem que se colocou no meio da estrada. A mulher terá pedido educadamente para passar, mas o indivíduo recusou ceder passagem e ainda avançou para a frente do veículo.
“Toquei-lhe com o retrovisor ao tentar seguir caminho, e ele começou logo a insultar-me”, conta, referindo que foi chamada de “vaca” e “cabra”, e ameaçada com frases como “rebento-te toda”.
A mulher afirma ter cometido o “erro” de sair do carro, momento em que foi agredida com violência: socos no maxilar, no olho, e vários hematomas na face. “Ele agrediu-me como se estivesse a bater num homem, sem qualquer piedade”, afirmou.
Assistência hospitalar e queixa na GNR
A vítima deu entrada no hospital local cerca da 01h00 da manhã e ali permaneceu até às 05h00, regressando mais tarde para realizar um TAC devido às lesões sofridas. Em abalo emocional, diz nunca ter conhecido o agressor anteriormente, mas afirma tê-lo identificado mais tarde, referindo que o homem será residente em Viana do Castelo.
A mulher queixa-se ainda de falta de resposta imediata das autoridades. Após a agressão, terá fugido para casa, de onde ligou para o 112, que acionou os meios de socorro, mas não contactou a GNR. Esta situação levou a que a ocorrência não fosse registada de imediato pelas autoridades policiais.
“Apresentei-me no posto da GNR de Barroselas, mas não tinham dados sobre a ocorrência”, afirma.