O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS) convocou uma greve para o dia 16 de maio, exigindo melhores condições laborais para os trabalhadores da Administração Pública.
Em comunicado divulgado esta terça-feira, o sindicato denuncia a “degradação das condições de trabalho”, “baixos salários” e a “falta de valorização das carreiras”, afirmando que os trabalhadores estão “fartos de promessas vazias”.
Entre as principais reivindicações estão:
- Criação do estatuto do pessoal de ação educativa, com estabilidade e condições dignas;
- Fim da cedência unilateral de trabalhadores a entidades parceiras;
- Reposição da carreira de agente único de transportes coletivos;
- Implementação de cartão refeição de 10,20€/dia, isento de impostos;
- Revisão do sistema SIADAP, com reposição dos pontos injustamente retirados;
- Aplicação do subsídio de risco aos técnicos auxiliares de saúde e enfermagem;
- Contratação urgente de pessoal para evitar turnos excessivos e garantir qualidade dos serviços.
O sindicato destaca ainda que muitos trabalhadores ganham apenas o salário mínimo (878,41 euros em 2025), denunciando uma falta de equidade face a outras carreiras públicas.
“A Administração Pública funciona graças a assistentes operacionais, técnicos e auxiliares de saúde. São essenciais, mas continuam desvalorizados e com carreiras estagnadas”, conclui o STTS, exigindo respostas concretas e imediatas do Governo.