Após várias rondas de votação, os cardeais chegaram finalmente a consenso no segundo dia do conclave

O momento mais aguardado pelos fiéis de todo o mundo aconteceu finalmente esta quinta-feira: saiu fumo branco da chaminé da Capela Sistina, sinal inequívoco de que os cardeais reunidos em conclave elegeram um novo Papa.

Os 133 cardeais eleitores, que desde quarta-feira se encontram fechados no Vaticano, enfrentaram diversas rondas de votação sem alcançar um entendimento. No primeiro dia, apenas uma votação teve lugar, sem resultado. Já esta manhã, decorreram duas novas votações, também infrutíferas, sinalizadas pelo habitual fumo negro.

Foi apenas na quarta votação, realizada ao final da tarde desta quinta-feira, que surgiu o tão aguardado sinal branco, indicando que um dos candidatos obteve a maioria qualificada de dois terços (pelo menos 89 votos) necessária para ser eleito como novo líder da Igreja Católica.

O nome do novo Papa será anunciado em breve, num momento solene que terá lugar na varanda central da Basílica de São Pedro, onde o Cardeal Protodiácono proferirá as célebres palavras: “Habemus Papam”, seguidas do nome do novo Sumo Pontífice.

Este conclave, convocado após a morte do Papa Francisco no passado dia 21 de abril, decorreu em clima de expectativa global, com várias figuras entre os favoritos à sucessão, incluindo os cardeais Luis Antonio Tagle (Filipinas), Pietro Parolin (Itália), Pierbattista Pizzaballa (Itália), Mario Grech (Malta) e Jean-Marc Aveline (França).

O novo Papa terá agora a missão de liderar uma Igreja com mais de mil milhões de fiéis, enfrentando desafios complexos, desde a modernização da instituição até à defesa dos valores cristãos num mundo em constante mudança.

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