Braga Reivindica Meio Aéreo Ligeiro para Combate a Incêndios Autarquia argumenta que município tem condições para receber aeronave adicional
A Câmara Municipal de Braga voltou a exigir a colocação de um meio aéreo ligeiro no aeródromo municipal para reforçar o ataque inicial aos incêndios florestais. Durante a apresentação do dispositivo municipal de vigilância e primeira intervenção, o presidente da autarquia, Ricardo Rio, destacou que a infraestrutura já reúne todas as condições para albergar o reforço aéreo.
Investimento Municipal e Reivindicação
Nos últimos anos, Braga investiu cerca de 400 mil euros no aeródromo, garantindo a sua operacionalidade para receber meios de combate a incêndios. Ricardo Rio sublinhou que, além do helicóptero pesado Kamov, é essencial que o município volte a contar com um meio aéreo ligeiro, retirado em 2023.
“A nossa reivindicação baseia-se na lógica da cobertura territorial, considerando que Braga tem uma posição estratégica crucial para proteger a região”, afirmou o autarca.
Defesa da Proteção Civil e Cooperação Intermunicipal
O vereador da Proteção Civil, Altino Bessa, também reforçou o pedido, argumentando que a reposição do meio aéreo é essencial para um ataque inicial eficaz aos incêndios. Já o comandante sub-regional da proteção civil do Cávado, Manuel Moreira, garantiu que a região contará com seis meios aéreos ligeiros distribuídos por localidades próximas, como Famalicão, Fafe e Arcos de Valdevez.
O dispositivo municipal de Braga, este ano, contará com 53 operacionais para vigilância e 234 para combate direto ao fogo, além de um reforço de viaturas e outros meios complementares.
Ricardo Rio enfatizou que a proteção civil exige uma resposta cada vez mais qualificada e meios reforçados. “Temos realizado investimentos significativos para garantir uma resposta eficaz e continuamos a apostar na cooperação entre diferentes instituições para fortalecer a segurança no concelho”, concluiu.