Regime Público de Capitalização permite acumular poupança adicional para a reforma, através de descontos mensais voluntários.

A Segurança Social volta a destacar as vantagens do Regime Público de Capitalização, um complemento voluntário à pensão tradicional, através da subscrição dos chamados Certificados de Reforma. Segundo o Instituto da Segurança Social (ISS), esta modalidade funciona como uma poupança a longo prazo, permitindo aos trabalhadores reforçarem o valor da sua pensão futura.

“Quanto mais cedo aderir a este regime e quanto mais descontar por mês, maior tenderá a ser a quantia que vai receber quando deixar de trabalhar”, lê-se no guia oficial do ISS.

Como funciona?

Enquanto estiver a trabalhar, o aderente realiza descontos mensais voluntários, que são depositados numa conta individual e convertidos em Certificados de Reforma, unidades de participação integradas no Fundo dos Certificados de Reforma.

Este fundo é sujeito a capitalização ao longo do tempo, o que significa que o valor investido poderá crescer até à idade da reforma. Ao atingir essa fase, o montante acumulado pode ser recebido de três formas:

  • De uma só vez (valor único);
  • Em prestações mensais vitalícias (Renda Mensal Vitalícia);
  • Transferência total ou parcial do capital para complementar a reforma de um filho ou cônjuge, caso também sejam aderentes.

Quem pode aderir?

A adesão ao Regime Público de Capitalização está aberta a qualquer pessoa que:

  • Esteja a trabalhar;
  • Esteja abrangida por um sistema de proteção social obrigatório, como:
    • Segurança Social;
    • Caixa Geral de Aposentações;
    • Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores;
  • Tenha NISS (Número de Identificação da Segurança Social).

Caso o cidadão ainda não tenha NISS, este será automaticamente atribuído aquando da inscrição na Segurança Social.

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