Serviço de Gastrenterologia da ULS Alto Ave reforça reconhecimento internacional com curso científico em Braga

O Serviço de Gastrenterologia do Hospital de Guimarães, pertencente à Unidade Local de Saúde do Alto Ave (ULSAA), alcançou um novo marco ao consolidar a sua posição entre os dez centros clínico-científicos mais produtivos do mundo na área da cápsula endoscópica, uma técnica avançada e não invasiva de diagnóstico digestivo.

A distinção foi reforçada com a realização da 10.ª edição do Curso Internacional de Cápsula Endoscópica, promovido pela ULSAA no início de junho, nas instalações da Escola de Medicina da Universidade do Minho, em Braga.

Evento com forte projeção internacional

De acordo com comunicado da ULSAA, o evento teve como objetivo “promover a formação avançada e a disseminação do conhecimento científico na área da endoscopia digestiva não invasiva”. A presença de médicos estrangeiros especialistas em gastrenterologia – que representaram cerca de 25% dos participantes – evidenciou a dimensão internacional da iniciativa.

Nos últimos 20 anos, o Serviço de Gastrenterologia da ULSAA destacou-se globalmente pela sua produção científica na área da cápsula endoscópica, um reconhecimento que o coloca lado a lado com instituições de referência mundial.

Excelência assente na inovação e na investigação

Para o diretor do serviço, José Cotter, esta distinção “é fruto de uma política estratégica centrada na valorização da investigação clínica, na aposta contínua na inovação tecnológica, na formação especializada e na partilha de conhecimento”.

Este posicionamento como centro de excelência mundial confere ao Serviço de Gastrenterologia de Guimarães um papel de liderança não só na prestação de cuidados diferenciados, mas também na formação médica avançada e na investigação translacional com impacto direto na prática clínica.

“Este evento científico marca mais um passo na consolidação da nossa missão: investigar continuadamente para proporcionar melhores cuidados de saúde e promover o avanço da medicina em Portugal e no mundo”, conclui José Cotter.