Seco Magalhães regressa à corrida autárquica com sabor tradicional

Ex-autarca de Maximinos lança candidatura à União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade ao som de fado e com… chouriços

João Seco Magalhães, antigo presidente da Junta de Freguesia de Maximinos e atual membro da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, apresentou esta quarta-feira a sua candidatura independente às eleições autárquicas de 2025. Com o lema “Servir Maximinos, Sé e Cividade” e sob o símbolo de uma abelha, Magalhães volta a apostar na proximidade com a população — e na tradicional distribuição de chouriços, marca que o tornou conhecido como “o candidato do chouriço”.

A apresentação decorreu num jantar-convívio na Adega Eventos, animado com música ligeira e fado, onde o candidato falou sobre os seus objetivos. “Serviço público. Ouvir, estar com todos, mas olhar para quem mais precisa. Procurar alcançar os objetivos com organização, labor e disciplina”, afirmou, perante apoiantes e membros da sua equipa.

Segundo Magalhães, a vertente social e ambiental será central no plano de ação do movimento. “A nossa experiência é uma mais-valia para enfrentar, ajudar e cooperar na resolução dos constrangimentos na vida das pessoas”, defendeu.

“A política tentou cancelar a abelha”

Com um histórico de liderança de 2001 a 2013, Magalhães recordou o seu percurso e criticou o que classifica como boicote à sua candidatura de 2021. “Tentaram esconder a abelha. Mas o meu voo é determinado, e em 2025 estou de volta”, disse com convicção.

Sobre a sua equipa, composta por residentes das três freguesias, garantiu tratar-se de “pessoas com diversas profissões, idades e experiências, unidas por valores comuns e pela vontade de servir a comunidade. Gente nobre, diligente, com alma”.

“A abelha velha ainda faz muito mel”

Ana Corte Real, uma das colaboradoras da candidatura, destacou o percurso e a entrega de Magalhães à freguesia. “Tem algo que poucos na política ainda têm: memória, coragem e compromisso. A idade pesa, sim, mas pesa mais a experiência”, afirmou, reforçando o valor da continuidade e da ligação às raízes locais.

Citando simbolicamente a abelha que representa o movimento, concluiu: “João Seco Magalhães é símbolo de uma Braga onde a palavra dada ainda vale mais do que uma promessa em cartaz. No fim de contas, uma abelha velha ainda pode fazer muito mel”.