Minhotos derrotam dragões por 3-1 no jogo 2 e igualam a série (1-1). Terceiro encontro joga-se no domingo, no Dragão Arena.
O Óquei de Barcelos venceu esta quarta-feira o FC Porto por 3-1, após prolongamento, no segundo jogo da final do campeonato nacional de hóquei em patins, disputado no Pavilhão Municipal de Barcelos. Com este triunfo, os minhotos empatam a série à melhor de cinco (1-1), depois da derrota por 4-3 no primeiro jogo, no Dragão Arena.
Num jogo marcado por grande intensidade, oportunidades repartidas e exibições de excelência dos guarda-redes, foi preciso ir além do tempo regulamentar para se encontrar um vencedor. Luís Querido abriu o marcador para o Barcelos no segundo tempo, com um potente remate de meia distância, premiando o domínio da equipa da casa.
O FC Porto respondeu nos instantes finais, com Gonçalo Alves a empatar a partida a 46 segundos do apito, forçando o prolongamento. No tempo extra, Miguel Rocha recolocou os galos na frente, na conversão de um livre direto após cartão azul mostrado a Edu Lamas. Já perto do fim, Pol Manrubia aproveitou o risco portista de jogar sem guarda-redes e selou o resultado final em 3-1.
A final segue agora para o Dragão Arena, onde se disputa o jogo 3 no próximo domingo, dia 22 de junho, às 18h00.
Rui Neto após vitória sobre o FC Porto: “Maior concentração foi a chave”
Treinador do Óquei de Barcelos destacou inteligência tática da equipa e garantiu que final do campeonato vai a quatro ou cinco jogos.
Rui Neto, treinador do Óquei de Barcelos, mostrou-se satisfeito com o desempenho da sua equipa após o triunfo por 3-1, frente ao FC Porto, no segundo jogo da final do campeonato nacional de hóquei em patins, realizado esta quarta-feira no Pavilhão Municipal de Barcelos. A vitória, alcançada no prolongamento, permitiu aos minhotos empatar a final (1-1) e relançar a discussão do título.
“Foi um jogo como eu estava à espera. O FC Porto veio jogar com a nossa pressão, arriscando pouco, fazendo um jogo muito calculista”, começou por explicar Rui Neto. “Nós fizemos um jogo muito inteligente, muito fechado e equilibrado. Na primeira parte tivemos as melhores ocasiões para marcar.”
O técnico valorizou o golo dos dragões, já nos segundos finais, reconhecendo mérito ao adversário: “Estamos a jogar com o campeão nacional, não é uma equipa qualquer.”
Sobre o prolongamento, onde os barcelenses selaram a vitória com golos de Miguel Rocha e Pol Manrubia, Rui Neto destacou a maturidade do grupo: “Foi muito importante mantermos a concentração. No primeiro jogo acusámos alguma pressão por estarmos na final. Hoje sabíamos que não podíamos cometer os mesmos erros.”
Quanto à gestão tática da partida, o treinador explicou: “O jogo foi muito tático. O FC Porto estava à espera que nós aumentássemos a intensidade para aproveitar possíveis perdas de bola e criar transições rápidas. Depois do 1-0 demos três ou quatro transições, o que podia ter custado caro.”
Rui Neto antevê agora um play-off equilibrado e longo: “Vai ter, garantidamente, quatro jogos. Se for necessário um quinto, que seja para sermos campeões. Mas sabemos que temos de ganhar no Dragão se quisermos conquistar o título.”
O treinador do FC Porto, Ricardo Ares, não prestou declarações por ter sido expulso durante o encontro.
Ficha de jogo
Jogo no Pavilhão Municipal de Barcelos.
Óquei de Barcelos – FC Porto, 3-1 (após prolongamento).
Ao intervalo: 0-0.
Ao intervalo do prolongamento: 2-1
Após final do prolongamento: 3-1.
Marcadores
1-0, Luís Querido, 28 minutos.
1-1, Gonçalo Alves, 50.
2-1, Miguel Rocha, 53 (livre direto).
3-1, Pol Manrubia, 59.
Com arbitragem de Joaquim Pinto e Carlos Correia, equipas alinharam:
– Óquei de Barcelos: Conti Acevedo, Pol Manrubia, Danilo Rampulla, Luís Querido e Miguel Rocha. Jogaram ainda: SAnti Chambella, Pedro Silva, Vieirinha.
Treinador: Rui Neto.
– FC Porto: Xavi Malián, Eduard Lamas, Rafa, Carlo Di Benedetto Gonçalo Nunes. Jogaram ainda: Telmo Pinto, Ezaquiel Mena, Hélder Nunes.
Treinador: Ricardo Ares.
Assistência: cerca de 2.000 espectadores.