Impugnação judicial atrasou arranque da empreitada e contaminação de solos obriga a trabalhos adicionais, mas obra continua dentro dos prazos do PRR.

A conclusão da Residência na Confiança, inicialmente prevista para março de 2026, só deverá acontecer em junho de 2026, devido a atrasos no arranque da empreitada provocados por uma impugnação judicial.

Segundo a vereadora Olga Pereira, “com os atrasos que houve no início da obra, os prazos vão ter que ser estendidos para o limite, que é junho de 2026, sendo certo que essa reprogramação ainda não está formalizada”.

Apesar do adiamento, a responsável garantiu que a residência ficará concluída “ainda confortavelmente dentro dos prazos do PRR”.

Durante os trabalhos foi também identificada uma bolsa de solo contaminado com hidrocarbonetos, descoberta durante a escavação para a implantação do Edifício 2, Bloco C. As análises laboratoriais confirmaram a presença de hidrocarbonetos de petróleo em várias frações, situação atribuída a uma contaminação antiga e de origem indeterminada.

Este imprevisto obriga à remoção e deposição do solo em aterro de resíduos contaminados não perigosos, com um custo estimado em mais de 21 mil euros, suportado pelo município.

Apesar destes constrangimentos, o executivo municipal assegura que a descoberta da contaminação não terá impacto nos prazos de conclusão da obra.