Julgamento decorre no Tribunal de Braga

Uma advogada de Esposende e o marido, contabilista, vão a julgamento no Tribunal de Braga, acusados de perseguir um casal de ex-clientes, inventando ligações ao tráfico de droga e incendiando dois automóveis.

Segundo o Jornal de Notícias, Joana Coutinho e Juvenal Sá respondem pelos crimes de:

  • denúncia caluniosa,
  • tráfico de estupefacientes (falsamente imputado),
  • dois crimes de dano qualificado,
  • dois crimes de incêndio, explosões e outras condutas especialmente perigosas,
  • dois crimes de perseguição.

Origem do conflito

O caso remonta a abril de 2020, quando a advogada apresentou a um casal uma nota de honorários de 4.350 euros, alegando ter negociado com um banco a prescrição de uma dívida. A acusação sustenta que o e-mail apresentado pela jurista para justificar os honorários era falso.

Perante a recusa de pagamento, a advogada tentou penhorar o salário de um dos clientes, mas a entidade empregadora também recusou. Em setembro de 2020, o casal apresentou queixa-crime contra a advogada no DIAP de Esposende.

Escalada da perseguição

Ainda segundo o Ministério Público, a advogada tentou, sem sucesso, que um familiar das vítimas os convencesse a desistir da queixa. A partir daí, os arguidos passaram a perseguir o casal:

  • O marido da advogada terá colocado caixas com droga debaixo do carro das vítimas e alertado a GNR, acompanhando-as de mensagens que os incriminavam como traficantes.
  • Como o casal manteve a denúncia, os arguidos incendiaram o carro das vítimas.
  • Mais tarde, quando uma das vítimas passou a deslocar-se no carro de um cunhado, esse veículo também foi alvo de incêndio.

Julgamento

O caso segue agora para tribunal, onde os arguidos vão responder por um conjunto de crimes graves, incluindo falsas denúncias, perseguição e incêndio doloso.

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